04 Dicas de como se sair bem em uma Avaliação Psicológica para Concursos Públicos

Muitos candidatos preparam-se com empenho para as provas objetivas e discursivas, começam a se preparar com antecedência, estudam todo o conteúdo do edital, resolvem exercícios e conseguem um bom resultado nessas etapas classificando-se para a “temida” Avaliação Psicológica, mas afinal o que é a avaliação psicológica nos concursos públicos? Ela é, na maior parte das vezes, uma das últimas etapas do concurso de forma que nela é necessária a eliminação de grande quantidade de candidatos. Consiste na aplicação de testes psicológicos, entrevistas e/ou dinâmicas de grupo afim de avaliar quais os candidatos estão aptos para exercer determinada função considerando as habilidades e competências necessárias para seu desempenho.
Em primeiro lugar é importante que o candidato saiba que não existe uma “formula mágica” para passar na avaliação, não existem padrões de certo ou errado, mas sim, o que existe é uma comparação feita no grupo para destacar os candidatos que, naquele grupo, se adequam melhor às exigências do cargo. É por isso que, muitas vezes o candidato passa por essa etapa 2, 3 ou mais vezes e é reprovado e de repente depois de tantas reprovas ele consegue passar… o que ocorre é que como a comparação é feita no grupo avaliado os padrões são determinados pelas características do grupo, assim o mesmo candidato pode hora ser destaque no grupo em que se encontra ou em outro momento ter pessoas no grupo que se encontram mais adequadas do que ele. A seguir algumas dicas para que você consiga um bom resultado nessa etapa:

1. Leia atentamente o perfil do cargo: É importante que o candidato SEMPRE leia o edital e tenha a consciência do perfil exigido para o cargo para que, assim, possa saber se possui as habilidades e as competências necessárias para o desempenho da função. Normalmente nos editais vem discriminado o perfil adequado necessário para o bom desempenho da função e nesse momento cabe ao candidato saber se ele se adequa ou não neste perfil.
Muitas vezes os candidatos acreditam que podem treinar, aprender e/ou melhorar depois que já estiver na função porém, isso nem sempre é possível. Existem habilidades que são inatas, características que fazem parte da personalidade da pessoa e assim, não é possível modifica-las, por exemplo, se uma pessoa é introspectiva e o cargo exige que tenha um perfil de comunicativa dificilmente ele conseguirá mudar tanto a sua personalidade e seu modo de se comportar e agir para que desempenhe a função da forma como é necessária.
Desta forma cabe ao candidato ter consciência e responsabilidade para discernir se possui condições ou não de exercer aquele cargo. Quando um candidato é reprovado na avaliação isso não o incapacita para o trabalho, mas sim, mostra que ele não possui as habilidades e competências necessárias para o bom desempenho de determinada função. Ao pensarmos no perfil de policiais ou mesmo de motoristas é evidente que a agressividade se torna um risco no exercício da função pois, no primeiro caso, ele trabalhará com porte de armas e se for um candidato agressivo ou impulsivo a probabilidade de ele cometer uma ação que coloque tanto a sua quanto a vida dos outros em risco é maior e o mesmo ocorre com o motorista que, ao ser inserido no contexto de transito (que muitas vezes já é um contexto estressante) as chances de que ele desenvolva um comportamento de risco também é maior.

2. Não pesquise na internet para “treinar” os testes: Na internet há muitas informações erradas, distorcidas e que não são verídicas a respeito dos testes psicológicos, grande parte das informações e dos manuais disponíveis estão desatualizados e não podem ser utilizados pelo profissional portanto, quando o candidato pesquisa essas informações ele pode ter um conhecimento errôneo que poderá até mesmo atrapalhar o seu desempenho nos testes.
Os testes psicológicos avaliam as condições do candidato em dado momento, e portanto não podem ser treinados, são testes expressivos, projetivos e de capacidades que refletem a personalidade e as condições psicológicas sendo que assim o treino é inviável. O que acontece é que muitos candidatos ficam tão preocupados em fazer como estudaram que perdem a concentração e não conseguem um bom desempenho na situação real da avaliação, considerando que neste momento há ainda a pressão, o nervosismo, a ansiedade que são condições adversas as da situação de treino.

3. Durma bem na noite anterior, evite uso de medicamentos e/ou bebidas: Sabe-se que uma noite mal dormida pode influenciar diretamente no resultado do teste uma vez que o cansaço o sono, a fome, a preocupação podem desconcentrar o candidato dificultando seu desempenho em testes de atenção por exemplo.
O mesmo ocorre com o consumo de medicamentos, drogas e/ou bebidas alcoólicas que agem diretamente no organismo modificando seu estado geral e assim influenciando a avaliação de habilidades específicas, abaixando o rendimento.

4. Foco na tarefa: Preste atenção nas instruções do avaliador e siga exatamente as instruções passadas por ele, muitas vezes o candidato tem a falsa ideia de que já sabe o que é para fazer e não se concentra na explicação do avaliador distraindo-se, nesse momento ele poderá deixar de atentar-se a uma informação importante que seria essencial para a execução correta do teste.

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