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Desvende os mistérios sobre o câncer do colo de útero e não seja surpreendido pela dúvida no momento de sua prova

A melhor maneira de não ser surpreendida pelo câncer do colo de útero é a prevenção e esta pode ser feita nas redes públicas municipais (Posto de Saúde), através do exame do Papanicolau.
Por Antonio Carlos Gelamos 24 out 2017 - 4 min de leitura

O câncer do colo do útero é um dos tumores que mais atingem o aparelho reprodutor feminino e pensando nisso, trouxemos os principais pontos que são cobrados nas provas.

A melhor maneira de não ser surpreendida pelo câncer do colo de útero é a prevenção e esta pode ser feita nas redes públicas municipais (Posto de Saúde), através do exame do Papanicolau.

fonte: http://regimes32.blogspot.com.br/

Etiologia

fonte: http://slideplayer.com.br

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o câncer do colo de útero vem se alastrando pelo fato da falta de prevenção da saúde.

Antes de entrarmos especificamente nesse tema, vale destacarmos que a infecção pelo Papiloma vírus Humano (HPV) representa o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, ainda que estudos demonstrem que apenas a infecção pelo HPV não é suficiente para a evolução do câncer.

Outras possíveis causas são:

– tabagismo;

– relação sexual precoce;

– uso de métodos contraceptivos orais;

– troca constante de parceiros.

Prevenção do câncer de colo de útero

 

fonte: http://kotobuki.vn/phong-ngua-ung-thu-co-tu-cung-o-nu-gioi.html

A melhor maneira de não ser surpreendida pelo câncer do colo de útero é a prevenção e esta pode ser feita nas redes públicas municipais (Posto de Saúde), através do exame do Papanicolau. Este exame deve ser feito periodicamente ou conforme orientação de seu médico. Apenas chamando a atenção para o caso das mulheres que já tiverem sido diagnosticadas com o vírus HPV, o acompanhamento médico é indispensável, pois o profissional irá acompanha-lo, já que “cada caso é um caso”.

Conhecendo os diferentes tipos de lesões

 1. Lesões pré-invasivas: conhecidas como neoplasias intraepiteliais, classificam-sem em graus I, II e III e refletem no comportamento biológico. Contudo, em 1988 essa nomenclatura sofre alterações, de modo que as NIC I são classificadas como de baixo grau, enquanto as NIC II e III são consideradas de alto grau.

Por sua vez, as alterações que não podem ser classificadas como neoplasia intraepital cervical, merecem uma melhor investigação, pois são consideradas como células escamosas de significado indeterminado ou atipias de células glandulares.

Em anos iniciais do estágio de anormalidade, as células localizadas na superfície do epitélio podem ser detectadas através do exame de Papanicolau.

Se não for feita uma intervenção, a displasia poderá estagnar ou mesmo regredir espontaneamente; entretanto, pode progredir, dando origem a neoplasia localizada sem invasão dos tecidos adjacentes, o chamado carcinoma in situ. Sem o tratamento adequado, as células displásicas ainda poderão estagnar ou regredir; mas cerca de 20% a 30% dos casos evoluirão, num período de alguns anos, originando um carcinoma cervical invasor, cujas células desprendem-se do epitélio, atravessam a lamina basal e começam a invadir o tecido conectivo. A medida que o crescimento invasivo se espalha, a cura passa a ser progressivamente mais difícil.

 2. Lesões invasivas: a lesão ultrapassa os limites da membrana basal e passa a ser considerada invasiva de tecidos vizinhos ao epitélio, evoluindo de uma área restrita ao colo para órgãos e estruturas próximas, como vagina, paramétrios, linfonodos pélvicos e mucosas da bexiga e do reto, a órgãos e estruturas distantes como pulmões, fígado, ossos e linfonodos, principalmente de acordo com o estadia mento, cuja classificação mais utilizada e a FIGO.

Tratamento

fonte: http://medsimples.com/cancer/

O tratamento é feito de acordo com a idade do paciente, condição clínica, estado mento tumoral, vontade de ter filhos. Os tratamentos vão desde a retirada de lesões até cirurgias, quimio e radioterapias, quando mais avançados.

Qual o tempo correto com o tratamento:

Pacientes submetidas à histerectomia total tipos II e III

-Revisão semestral nos dois primeiros anos.

-Revisão anual até cinco anos.

-Caso não haja recidiva após cinco anos, alta.

 

Pacientes submetidas à radioterapia

-Revisão após quatro meses.

-Revisão semestral até dois anos.

-Revisão anual até cinco anos.

-Caso não haja recidiva ou intercorrências relacionadas ao tratamento após cinco anos, alta.

Como esse assunto foi trazido pelo concurso do IF/CE?

(IF/CE – Técnico em Enfermagem – IF-CE/2017). Sobre o câncer de colo do útero, é correto dizer-se que

(A) as lesões precursoras do câncer do colo do útero são sintomáticas, podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico.

(B) a adoção das vacinas antiHPV elimina a necessidade da prevenção secundária por meio do rastreamento, pois elas oferecem proteção para todos os casos de câncer do colo do útero causados por outros tipos virais oncogênicos.

(C) o Ministério da Saúde recomenda o intervalo de cinco anos entre os exames citopatológicos, após dois exames negativos, com intervalo anual.

(D) a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

(E) no estágio inicial da doença, os principais sintomas são sangramento vaginal (espontâneo, após o coito ou esforço), leucorreia e dor pélvica, que podem estar associados com queixas urinárias ou intestinais.

Resposta: alternativa D

Espero que tenha gostado do nosso post, para isso preciso de sua opinião. Curta e compartilhe….

Apenas lembrando que essa leitura é de caráter informativo.

Aproveite e complemente seus estudos sobre HPV, fazendo a leira do nosso post anterior:

https://www.maxieduca.com.br/blog/hpv-sexualmente-transmissiveis/

 

Qual sua dúvida ou comentário sobre esse conteúdo?

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Comentários
  • gustavo 18 jun 2018

    Obrigado pelo esclarecimento. Muito esclarecedora, recentemente publiquei um artigo sobre o tema se quiser dar uma vista de olhos. https://mileumaformas.blogs.sapo.pt/dia-mundial-da-obesidade-1192

  • Maxi Educa 20 jun 2018

    Bom dia Gustavo Agradecemos sua participação em nosso blog, deixando aqui o seu comentário. Que maravilha saber que você publicou um artigo, parabéns pela iniciativa!! Irei conferir sua publicação :) Acompanhe-nos nas redes sociais. Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Marcia 11 jan 2019

    Muito bom o artigo. Esclarece bastante e tira um pouco a preoculpação.

  • Maxi Educa 12 jan 2019

    Olá Marcia, Bom Diaa!! Nossa meta, de trazer um conteúdo de forma clara e objetiva. Muito obrigado por deixar seu comentário e participar do nosso blog. Acompanhe-nos nas redes sociais. Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

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