Neste sábado, 21 de outubro, comemoramos o Dia Nacional da Alimentação na Escola. Você sabe o que é ensinado sobre a Lei nº 11.947 de 2009? Já ouviu falar sobre as Diretrizes da Alimentação Escolar?
Esta data foi criada com o objetivo de chamar a atenção de toda comunidade envolvida na escola a participar e relembrar da importância de uma alimentação adequada e saudável conforme as necessidades de cada região e grupo familiar.
fonte: http://www.anutricionista.com
Esta data foi criada com o objetivo de chamar a atenção de toda comunidade envolvida na escola a participar e relembrar da importância de uma alimentação adequada e saudável conforme as necessidades de cada região e grupo familiar.
Na última semana, o Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, juntamente do Diretor de Ações Educacionais do FNDE, José Fernando Uchôa, e da Coordenadora-Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Karine Santos, participaram de uma série de eventos paralelos com foco na melhoria dos sistemas alimentares em todo o mundo, representando o Brasil na 44ª Sessão do Comitê Mundial de Segurança Alimentar, ocorrido em Roma, lembrando do real importância de uma alimentação adequada e das preocupações acerca dos problemas nutricionais recorrentes no mundo.
“No Brasil, no âmbito da alimentação escolar, algumas medidas já foram tomadas visando o combate à obesidade. Proibiu-se a aquisição, com recursos federais, de alimentos considerados “obesogênicos”, como as bebidas de baixo valor nutricional – refrigerantes, sucos artificiais e outros similares. Do mesmo modo, restringiu-se a aquisição de alguns alimentos industrializados, como os enlatados, embutidos e doces e a oferta de alimentos com elevados teores de açúcar, gordura e sódio”, destacou Pinheiro, lembrando que atualmente o PNAE atende a 41 milhões de estudantes da educação básica, de forma universal e gratuita.
O atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica
Desde 2009, no nosso país foi implantada a Lei nº 11.947 que estabelece a obrigatoriedade de compra de gêneros da agricultura familiar com o mínimo de 30% dos recursos federais destinados à alimentação escolar. O investimento injeta nas economias locais quase 400 milhões de dólares, gerando emprego e renda nas zonas mais pobres do país.
Uma pesquisa realizada pelo consultor da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) Eriberto Buchmann, o percentual de compra de produtos da agricultura familiar na alimentação escolar está crescendo desde 2012 e em alguns casos ultrapassa o mínimo de 30% determinado pela Lei nº 11.947 de 2009, chegando em até 100% de aquisição de produtos dos agricultores familiares.
fonte: http://alfonsin.com.br
Hoje o programa dá oportunidade ao agricultor familiar que tem como comercializar sua produção e pode investir na qualidade dos produtos, inclusive com a venda de produtos orgânicos. A Sead tem feito um trabalho de intermediação para colocar o agricultor familiar e suas cooperativas em contato direto com as prefeituras dos municípios para favorecer a venda.
Dessa forma, a Lei assegura aos nossos alunos um melhor conhecimento de sua produção local, com alimentos mais próximos de suas realidades, além de ajudar na agricultura familiar. E quem sabe, através desses meios, incentivar a realização de uma horta na própria escola, cuidada e monitorada pelos próprios alunos juntamente com os corpos docentes.
Os cinco itens básicos das diretrizes da alimentação escolar
fonte: http://www.upb.org.br
Ainda conforme a Lei nº 11.947/2009, ela traz a respeito das Diretrizes da Alimentação Escolar, onde aplica em cinco tópicos aquilo que se espera a respeito de uma alimentação escolar ideal, sendo eles:
I – o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
II – a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional;
III – a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica;
IV – a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada;
V – o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos;
VI – o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
Pirâmide alimentar
Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos desenvolveu a ilustração chamada de pirâmide alimentar que é um tipo de apresentação de fácil compreensão e aceitação, mostrando os tipos de alimentos e noções de quantidades necessárias para uma alimentação saudável e equilibrada.
Na base da pirâmide encontram-se os alimentos que devem estar presentes na alimentação em maior quantidade. Assim, a medida que for subindo os níveis da pirâmide, a frequência ou quantidade dos alimentos devem ser restringidos nas refeições (STELLA, 2011).
As principais metas da pirâmide alimentar são: obter o consumo variado de alimentos, ingestão menor de gorduras saturadas e colesterol, maior consumo de frutas, verduras, legumes e grãos além, da ingestão moderada de açúcar, sal e bebidas alcoólicas. A prática de exercícios físicos é recomendada visando a perda ou manutenção do peso adequado como também, a prevenção de doenças entre elas, as cardiovasculares, diabete, hipertensão e osteoporose.
A adoção da pirâmide alimentar se propõe a mostrar de forma clara e objetiva como alcançar as necessidades de calorias e nutrientes da população utilizando seus alimentos habituais, tornando-a, assim, prática e flexível (STELLA, 2011; PHILIPPI, 1999).
Cada grupo de alimentos fornece alguns nutrientes, mas não todos os que o organismo necessita; nenhum grupo é mais importante do que o outro. Para o bom funcionamento do corpo é necessário que os alimentos de todos os grupos façam parte do seu plano alimentar.
Porém a quantidade de porções de cada grupo recomendada para um indivíduo depende da sua necessidade de energia que está relacionada com a idade, peso, estatura e atividade física, por isso recomenda-se a adoção nas escolas de cardápios elaborados por nutricionistas.
fonte: http://www.anutricionista.com/
A nutrição é a ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricionais dos indivíduos. Os alimentos contêm vários nutrientes e comumente são divididos em grupos conforme suas funções.
Construtores: São alimentos ricos em proteínas, que podem ser de origem animal ou vegetal. As proteínas são formadoras de tecidos (muscular, ósseo, pele e outros), de hormônios, enzimas, anticorpos (célula de defesa) etc. Fontes de proteínas: carnes (bovina, ave e peixe), ovo, leguminosas (feijão, ervilha, sopa, lentilha, grão de bico), vísceras (fígado, miúdo de frango), leite, queijo e iogurte.
Reguladores: Engloba praticamente as verduras, legumes e frutas. As vitaminas, os sais minerais encontrados nos alimentos e a água são essenciais para o funcionamento do corpo. A manutenção das células dependem destes nutrientes. As vitaminas e os sais minerais não são produzidos pelo organismo e quando ausentes causam doenças como anemia, osteoporose, bócio, etc.
Energéticos: Fornecem energia a todas as funções do corpo, como a circulação, a respiração, a digestão. Base principal: carboidratos e lipídios.
O mais importante em nossos dias é conscientizar nossos alunos a respeito de reeducação alimentar, que essa é a única forma correta de se alcançar uma massa corpórea ideal e evitar as doenças crônicas não transmissíveis, e não nos deixar levar por influências midiáticas de dietas milagrosas, que podem ou não resolver esses “problemas” a curto prazo, jamais garantindo uma alimentação saudável.
E então? Gostou do nosso post de hoje? Gostaria de acrescentar alguma vivência? Tem algum palpite sobre como acontecerão da melhor forma esse processo de adaptação das escolas?
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Referências bibliográficas
http://www.fnde.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/area-de-imprensa/noticias/item/11134-em-roma,-fnde-participa-de-interc%C3%A2mbio-de-experi%C3%AAncias-sobre-alimenta%C3%A7%C3%A3o
http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/dia-nacional-da-alimenta%C3%A7%C3%A3o-na-escola
http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/mercado-para-agricultura-familiar
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm
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