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Neste sábado, 21 de outubro, comemoramos o Dia Nacional da Alimentação na Escola. Você sabe o que é ensinado sobre a Lei nº 11.947 de 2009? Já ouviu falar sobre as Diretrizes da Alimentação Escolar?

Por Renan Costa da Silva 19 out 2017 - 7 min de leitura

Esta data foi criada com o objetivo de chamar a atenção de toda comunidade envolvida na escola a participar e relembrar da importância de uma alimentação adequada e saudável conforme as necessidades de cada região e grupo familiar.

fonte: http://www.anutricionista.com

Esta data foi criada com o objetivo de chamar a atenção de toda comunidade envolvida na escola a participar e relembrar da importância de uma alimentação adequada e saudável conforme as necessidades de cada região e grupo familiar.

Na última semana, o Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, juntamente do Diretor de Ações Educacionais do FNDE, José Fernando Uchôa, e da Coordenadora-Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Karine Santos, participaram de uma série de eventos paralelos com foco na melhoria dos sistemas alimentares em todo o mundo, representando o Brasil na 44ª Sessão do Comitê Mundial de Segurança Alimentar, ocorrido em Roma, lembrando do real importância de uma alimentação adequada e das preocupações acerca dos problemas nutricionais recorrentes no mundo.

“No Brasil, no âmbito da alimentação escolar, algumas medidas já foram tomadas visando o combate à obesidade. Proibiu-se a aquisição, com recursos federais, de alimentos considerados “obesogênicos”, como as bebidas de baixo valor nutricional – refrigerantes, sucos artificiais e outros similares. Do mesmo modo, restringiu-se a aquisição de alguns alimentos industrializados, como os enlatados, embutidos e doces e a oferta de alimentos com elevados teores de açúcar, gordura e sódio”, destacou Pinheiro, lembrando que atualmente o PNAE atende a 41 milhões de estudantes da educação básica, de forma universal e gratuita.

O atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica

Desde 2009, no nosso país foi implantada a Lei nº 11.947 que estabelece a obrigatoriedade de compra de gêneros da agricultura familiar com o mínimo de 30% dos recursos federais destinados à alimentação escolar. O investimento injeta nas economias locais quase 400 milhões de dólares, gerando emprego e renda nas zonas mais pobres do país.

Uma pesquisa realizada pelo consultor da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) Eriberto Buchmann, o percentual de compra de produtos da agricultura familiar na alimentação escolar está crescendo desde 2012 e em alguns casos ultrapassa o mínimo de 30% determinado pela Lei nº 11.947 de 2009, chegando em até 100% de aquisição de produtos dos agricultores familiares.

fonte: http://alfonsin.com.br

Hoje o programa dá oportunidade ao agricultor familiar que tem como comercializar sua produção e pode investir na qualidade dos produtos, inclusive com a venda de produtos orgânicos. A Sead tem feito um trabalho de intermediação para colocar o agricultor familiar e suas cooperativas em contato direto com as prefeituras dos municípios para favorecer a venda.

Dessa forma, a Lei assegura aos nossos alunos um melhor conhecimento de sua produção local, com alimentos mais próximos de suas realidades, além de ajudar na agricultura familiar. E quem sabe, através desses meios, incentivar a realização de uma horta na própria escola, cuidada e monitorada pelos próprios alunos juntamente com os corpos docentes.

Os cinco itens básicos das diretrizes da alimentação escolar

“No Brasil, no âmbito da alimentação escolar, algumas medidas já foram tomadas visando o combate à obesidade. Proibiu-se a aquisição, com recursos federais, de alimentos considerados “obesogênicos”, como as bebidas de baixo valor nutricional

fonte: http://www.upb.org.br

Ainda conforme a Lei nº 11.947/2009, ela traz a respeito das Diretrizes da Alimentação Escolar, onde aplica em cinco tópicos aquilo que se espera a respeito de uma alimentação escolar ideal, sendo eles:

I – o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica; 

II – a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional; 

III – a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica; 

IV – a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada; 

V – o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos;  

VI – o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social. 

Pirâmide alimentar

Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos desenvolveu a ilustração chamada de pirâmide alimentar que é um tipo de apresentação de fácil compreensão e aceitação, mostrando os tipos de alimentos e noções de quantidades necessárias para uma alimentação saudável e equilibrada.

Na base da pirâmide encontram-se os alimentos que devem estar presentes na alimentação em maior quantidade. Assim, a medida que for subindo os níveis da pirâmide, a frequência ou quantidade dos alimentos devem ser restringidos nas refeições (STELLA, 2011).

As principais metas da pirâmide alimentar são: obter o consumo variado de alimentos, ingestão menor de gorduras saturadas e colesterol, maior consumo de frutas, verduras, legumes e grãos além, da ingestão moderada de açúcar, sal e bebidas alcoólicas. A prática de exercícios físicos é recomendada visando a perda ou manutenção do peso adequado como também, a prevenção de doenças entre elas, as cardiovasculares, diabete, hipertensão e osteoporose.

A adoção da pirâmide alimentar se propõe a mostrar de forma clara e objetiva como alcançar as necessidades de calorias e nutrientes da população utilizando seus alimentos habituais, tornando-a, assim, prática e flexível (STELLA, 2011; PHILIPPI, 1999).

Cada grupo de alimentos fornece alguns nutrientes, mas não todos os que o organismo necessita; nenhum grupo é mais importante do que o outro. Para o bom funcionamento do corpo é necessário que os alimentos de todos os grupos façam parte do seu plano alimentar.

Porém a quantidade de porções de cada grupo recomendada para um indivíduo depende da sua necessidade de energia que está relacionada com a idade, peso, estatura e atividade física, por isso recomenda-se a adoção nas escolas de cardápios elaborados por nutricionistas.

fonte: http://www.anutricionista.com/

A nutrição é a ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricionais dos indivíduos. Os alimentos contêm vários nutrientes e comumente são divididos em grupos conforme suas funções.

Construtores: São alimentos ricos em proteínas, que podem ser de origem animal ou vegetal. As proteínas são formadoras de tecidos (muscular, ósseo, pele e outros), de hormônios, enzimas, anticorpos (célula de defesa) etc. Fontes de proteínas: carnes (bovina, ave e peixe), ovo, leguminosas (feijão, ervilha, sopa, lentilha, grão de bico), vísceras (fígado, miúdo de frango), leite, queijo e iogurte.

Reguladores: Engloba praticamente as verduras, legumes e frutas. As vitaminas, os sais minerais encontrados nos alimentos e a água são essenciais para o funcionamento do corpo. A manutenção das células dependem destes nutrientes. As vitaminas e os sais minerais não são produzidos pelo organismo e quando ausentes causam doenças como anemia, osteoporose, bócio, etc.

Energéticos: Fornecem energia a todas as funções do corpo, como a circulação, a respiração, a digestão. Base principal: carboidratos e lipídios.

O mais importante em nossos dias é conscientizar nossos alunos a respeito de reeducação alimentar, que essa é a única forma correta de se alcançar uma massa corpórea ideal e evitar as doenças crônicas não transmissíveis, e não nos deixar levar por influências midiáticas de dietas milagrosas, que podem ou não resolver esses “problemas” a curto prazo, jamais garantindo uma alimentação saudável.

 E então? Gostou do nosso post de hoje? Gostaria de acrescentar alguma vivência? Tem algum palpite sobre como acontecerão da melhor forma esse processo de adaptação das escolas?

Compartilhe essa ideia e passe em diante essas importantes informações, pois o descuido pode tirar uma vida.

Deixe aqui seu comentário e mais sugestões que teremos grande prazer em lhe atender.

Referências bibliográficas
http://www.fnde.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/area-de-imprensa/noticias/item/11134-em-roma,-fnde-participa-de-interc%C3%A2mbio-de-experi%C3%AAncias-sobre-alimenta%C3%A7%C3%A3o
http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/dia-nacional-da-alimenta%C3%A7%C3%A3o-na-escola
http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/mercado-para-agricultura-familiar
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm

 

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