Veja alguns caminhos que auxiliam nos estímulos da leitura de nossos alunos
Incentivar nossos alunos a leitura é algo desafiador a todos professores e algo que não deve ser específico apenas dos professores da disciplina de Língua Portuguesa, pois é um trabalho em conjunto e interdisciplinar, onde aquele aluno que sabe fazer boas leituras, consegue ter um vocabulário mais rico e realizar melhores interpretações de quaisquer enunciados.
O ser humano em sua interação com o meio e com o outro representa por símbolos o que experiência no real, dessa forma, constrói significados e acumula conhecimentos. Todo ensino, na escola, implica na utilização da função simbólica. As atividades que concorrem para a formação da função simbólica variam conforme o período do desenvolvimento humano. Por exemplo, o desenho e a brincadeira de faz-de-conta são atividades simbólicas próprias da criança pequena, que antecedem à escrita. Na verdade, elas criam as condições internas para que a criança aprenda a ler e escrever.
Ao longo da Educação Fundamental desenvolve-se o processo de escolarização. As capacidades linguísticas são importantes na alfabetização e no aprendizado da língua escrita durante o percurso da vida do educando.
No processo de comunicação e expressão não basta ter o domínio do processo do ler e do escrever (codificar e decodificar), mas também saber fazer uso dessas habilidades em práticas sociais em que são necessárias. A aprendizagem da linguagem visual, oral, gestual, digital e escrita são elementos importantes para o ser humano ampliar suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. Implícita nessa concepção está a ideia de que o domínio e o uso da língua escrita trazem consequências sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas, linguísticas, quer para o grupo social em que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprenda a usá-la.
Considerando-se que os alfabetizandos vivem numa sociedade letrada, em que a língua escrita está presente de maneira visível e marcante nas atividades cotidianas, inevitavelmente eles terão contato com textos escritos e formularão hipóteses sobre sua utilidade, seu funcionamento, sua configuração. Excluir essa vivência da sala de aula, por um lado, pode ter o efeito de reduzir e artificializar o objeto de aprendizagem que é a escrita, possibilitando que os alunos desenvolvam concepções inadequadas e disposições negativas a respeito desse objeto e da leitura.
Por outro lado, deixar de explorar a relação extra-escolar dos alunos com a escrita, significa perder oportunidades de conhecer e desenvolver experiências culturais ricas e importantes para a integração social e o exercício da cidadania.
A linguagem escrita, materializada nas práticas que envolvem a leitura e a produção de textos, deve ser ensinada em contextos reais de aprendizagem, em situações que tenham sentido para os educandos, para que possam mobilizar o que sabem e aprender com os textos.
Os modos de utilização da linguagem são tão variados quanto as próprias esferas da atividade humana. As esferas sociais delimitam, historicamente, os discursos e seus processos. As práticas de linguagem – falar, escutar, ler e escrever, cantar, desenhar, representar, pintar etc. – são afetadas pelas representações que se tem dos modos pelos quais elas podem se materializar em textos orais, escritos e não verbais. A linguagem não verbal representa 80% de nossa comunicação e pode ser expressa mediante gestos espontâneos, olhar, expressão facial, expressão corporal, música, sinais, mímica, desenho, pintura, as Artes em geral etc.
Meios para incentivar a leitura de nossos alunos
Através de um auxílio em conjunto com a família de nossos alunos, que se espera que tenham trabalhado com o incentivo da leitura e contos desde pequenos com eles, porém caso não tenham tido o contato com os livros, nunca é tarde demais para começar um incentivo novo.
A princípio devemos ofertar aos nossos alunos aquelas leituras que se tornam prazerosas para eles, próximos de seus costumes e imaginações. Não devemos trabalhar com temas muito diversos dentre aqueles que eles já possuem uma maior familiaridade, pois podem acabar desestimulando o interesse pela leitura desses alunos.
Deixar nossos alunos para escolher suas próprias leituras são processos que já ajudam e muito no momento do estímulo, onde, quando chegar o momento de leituras obrigatórias propostas eles conseguirem fazer com mais leveza e sem sacrifícios.
Com a exceção de nossas leituras obrigatórias, devemos falar aos nossos alunos que eles são permitidos a abandonar a leitura de um livro que não está o agradando ou prendendo sua atenção, pois é melhor que ele tenha a atitude de parar e buscar por outra leitura que o encante do que ficar insistindo numa leitura que não o dá prazer.
Fonte: http://www.aprenderebrincar.com
Algumas funcionalidades da leitura no papel do ensino
– Identificar, nas produções, palavras usadas no cotidiano.
– Ler palavras formadas por sílabas simples, compostas, bem como palavras mais complexas na apropriação da leitura.
– Apreciar a leitura de diversos suportes textuais: livros, revistas, jornais etc. (mesmo que ainda não domine a leitura).
– Apreciar a leitura de histórias realizada pelo educador, vivenciando emoções, estabelecendo identificações e exercitando a fantasia e a imaginação.
– Modificar, pela fala, o início, o meio e/ou o final de um texto e analisar as implicações dessas modificações.
– Reconhecer o suporte textual como estratégia de antecipação da leitura.
– Construir o conhecimento da leitura de vários gêneros textuais (utilizando parlendas, adivinhas, poemas e quadrinhos etc.).
– Ler outras linguagens e/ou Libras (ilustrações, gestos, expressões faciais, obras de Arte).
– Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras.
– Escolher suas leituras a partir de diversos suportes textuais: revistas, jornais etc. (de forma que possa levá-los para casa, propiciando momentos de leitura junto a seus familiares).
– Ter domínio da leitura oral, individual e coletiva.
– Inferir, a partir de elementos presentes no próprio texto, o uso de palavras ou expressões de sentido figurado.
– Identificar princípio, meio e fim de diferentes tipos de textos.
– Relacionar o significado da palavra no dicionário e o sentido que ela adquire, quando contextualizada.
– Compreender a leitura como fonte de informação, de entretenimento, de prazer e de construção do conhecimento.
– Localizar dados contidos no texto.
– Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler as entrelinhas, ampliando a compreensão.
– Construir compreensão global do texto lido, unificando e interrelacionando informações explícitas e implícitas.
– Avaliar ética e afetivamente o texto, fazendo extrapolações.
– Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura.
– Ler, compreender, interpretar, diferenciar e apreciar os diversos tipos de textos (narrativo, argumentativo, injuntivo, dissertativo, expositivo e descritivo, com ou sem ajuda).
– Ler com fluência e entonação (respeitando os sinais de pontuação).
– Reconhecer as diversas possibilidades estéticas da linguagem.
– Utilizar a biblioteca e os instrumentos tecnológicos em busca de informações e consultas (consultar enciclopédias, jornais, revistas e livros; empréstimos de livros para leitura em casa etc.).
Aprender a ler e a escrever é desafiador para qualquer aluno.
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Fonte da imagem destacada: http://indyu.com.br/alunos-do-indyu-dao-dicas-de-leitura/
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