Garanta sua prova de Língua Portuguesa compreendendo neologismo e estrangeirismo
Muitas vezes, esses dois termos (Neologismo e Estrangeirismo) são confundidos… porém, são coisas bem diferentes! Palavras novas, são chamadas de Neologismo, e as emprestadas de outros idiomas, são os Estrangeirismos. Vamos entender melhor o que são?
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Neologismo
Neologismo é o fenômeno linguístico de criação de novas palavras ou expressões através da prefixação, sufixação, aglutinação ou justaposição.
Existem 3 tipos de Neologismo:
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Podemos classificar o Neologismo como:
Neologismo Semântico: uma palavra que já existe, mas que ganha um novo significado.
Exemplo: Vou pendurar as roupas na arara. (Objeto onde penduramos os cabides na loja).
Neologismo Lexical: quando criamos uma nova palavra.
Exemplos: escanear, panelaço, clicar.
Neologismo Sintático: é a combinação de elementos que já existem na língua, e que pode ocorrer por meio da derivação ou da composição.
Exemplos:
Dar um bolo, fazer cera.
Até aqui, tudo bem???
Estrangeirismo
Estrangeirismo é a introdução de palavras vindas de outros idiomas na Língua Portuguesa. Dependendo da origem do idioma, as palavras recebem nomes específicos, como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc.
O estrangeirismo possui 2 categorias:
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1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português.
Exemplo: sutiã (do francês “soutien”)
2) Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra (grafia e pronúncia).
Exemplo: design (do inglês “design”)
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Na língua Portuguesa, a maioria das palavras tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa.
Vários fatores podem resultar na introdução dessas palavras na nossa língua: fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos.
As palavras estrangeiras geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico.
Muitos empréstimos linguísticos incorporaram-se ao nosso vocabulário, isso é inquestionável. Ao longo da história, tomamos emprestados vocábulos de muitos idiomas. Se hoje em dia o inglês é quem mais nos empresta palavras, no início do século XX, por exemplo, o francês era quem dava as cartas por aqui.
Algumas palavras desse idioma o tempo levou de nosso vocabulário, enquanto outras foram tão bem recebidas e assimiladas que fica difícil acreditar que não são nossas. Veja os exemplos abaixo:
Você deve ter percebido que as palavras que hoje usamos não preservaram suas formas originais, e isso se deve ao processo de aportuguesamento vocabular.
Outras, no entanto, conservaram a grafia original, deixando claro que são “intrusas” em nosso léxico. Veja alguns exemplos:
Shopping center, chauffer, OK, happy hour, voucher, etc.
Os estrangeirismos não podem ser abolidos da Língua Portuguesa. Ainda que seja criada uma lei que proíba o cidadão de usar estrangeirismos, sempre haverá um ou outro “meliante” a desobedecer à regra.
Abolir os empréstimos linguísticos por decreto é inviável. Não é possível delimitar fronteiras para a comunicação, a língua é uma ferramenta democrática e pertence aos falantes, somos nós quem decidimos os rumos da linguagem.
No site do Senado há uma lista de palavras que já estão aportuguesadas. Embora a grafia de muitos termos estrangeiros não esteja aportuguesada, sua pronúncia já segue os padrões silábicos de nossa língua (por exemplo shopping é simplesmente [xópin], marketing é [márketin].
Fique de olho!
Prefira a forma aportuguesada em:
balé
basquete
boxe
bufê
caratê
champanhe
chique
clipe
comércio eletrônico
conhaque
críquete
currículo
fac-símile, fac-símiles
fôlder, fôlderes
gangue
golfe
hambúrguer, hambúrgueres
handebol
jetom
pingue-pongue
piquenique
pôquer
portfólio
pôster, pôsteres
premiê
quórum
ringue
surfe
sutiã
tarô
uísque
vôlei
xampu
Quando se produz textos escritos, sugere-se grafar em itálico as palavras estrangeiras que ainda não tenham sido incorporadas ao português em sua forma original (bullying, spread, start-up); caso contrário, o itálico não se faz necessário (royalty, design, download). No que se refere a nomes de órgãos ou instituições (universidades, bancos, museus), pode-se traduzir ou explicar o nome da instituição ou compará-la a órgãos similares brasileiros (Universidade de Michigan ou Federal Reserve, o banco central americano).
Agora ficou clara a diferença de cada um!
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Referências
http://www.portugues.com.br/gramatica/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-estrangeirismo.html;
http://escreverbem.com.br/de-bem-com-o-estrangeirismo/;
http://www.soportugues.com.br/secoes/estrangeirismos/estrangeirismos1.php
https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/lista-de-palavras-que-ja-foram-aportuguesadas
http://www.amandaviaja.com.br
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Olá, parabéns e obrigado pelo texto, ficou muito bom. Eu tentei criar uma palavra, "velhor", usando os fins das palavras "melhor", "pior", "maior" e "melhor" — Então, se fala [velhór] ou [vélhór], sendo "velhor" oxítona —, porém não sei se a palavra deve ser escrita em itálico e se devo informar seu significado. Fico grato se responderes à minha pergunta.
Olá Gabriel, tudo bem? Que bom que gostou do nosso blog! Aproveite e navegue por nosso site (www.maxieduca.com.br), garanto que você também vai gostar. Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW