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Recursos Humanos

Por Karina Rabelo Vieira 17 set 2015 - 3 min de leitura

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A Revolução Industrial é um marco histórico, uma vez que muitas transformações foram desencadeadas nas esferas sociais, econômicas e ambientais, tanto para os empresários como para os trabalhadores. A manufatura foi substituída pela produção em série, o trabalho rural foi trocado pelas máquinas, fazendo com que a população deixasse o campo com uma proposta de uma condição de vida mais rentável na cidade. No entanto, os salários eram baixos, as cargas horárias eram excessivas, acidentes de trabalhos eram constantes, crianças e mulheres eram submetidas a trabalhos pesados, não havia direito dos operários para gozarem de férias ou quaisquer descanso.
A figura do artesão, que conhecia e participava de todo o processo produtivo, é substituída pela figura do operário especializado, que trabalhava de acordo com a divisão do trabalho, ou seja, era treinado e capacitado para executar apenas uma tarefa específica, como aparafusar um assento de bicicleta. De acordo com os teóricos da Administração Científica era mais fácil treinar os funcionários para uma especialidade, do que treiná-lo para montar uma bicicleta inteira.
A relação entre a empresa e pessoas se desenvolveu juntamente com as teorias da administração. A Teoria das Relações Humanas apresentou que as pessoas agem como membros de um grupo. Quando a administração trata bem os funcionários, o desempenho do grupo tende a ser positivo. Essa relação ficou conhecida como Efeito Hawthorne. A administração deve observar o comportamento dos grupos, e tratar os funcionários de forma coletiva, ao incentivar o trabalho em equipe.

Recomendamos o estudo da Evolução das Teorias da Administração, e observem as transformações nas relações do trabalho, e estilos de liderança, pois essa conexão enriquecerá seus estudos.

Primeiramente, o Departamento de Recursos humanos surgiu aproximadamente no século XIX, com a função de contabilizar os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos somente pelo enfoque contábil, em outras palavras, a empresa contratava a mão de obra por um determinado custo, por conseguinte as saídas e entradas provenientes desse custo deveriam ser contabilizadas. Os chamados Chefes de Pessoal tinham a característica de serem inflexíveis, tanto que o Departamento de Pessoal era considerado o “departamento de demissão”. Essa fase de registro permaneceu até 1930, só que em 1920, um movimento das relações humanas, já trazia um desafio ao nomeado Chefe de Pessoal, deixar de lado o seu autocratismo, para dar espaço às necessidades do indivíduo.

Atualmente, a Administração de Recursos Humanos (ARH) trata de um conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir, os aspectos da posição gerencial relacionados com as “pessoas” ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação do desempenho. A ARH é a função administrativa devotada à aquisição, treinamento, avaliação, e remuneração dos empregos. Todos os gerentes são, em um certo sentido, gerentes de pessoas, porque todos, eles estão envolvidos com atividades como recrutamento, entrevistas, seleção e treinamento .
A ARH também é chamada de Gestão de Pessoas, e nos últimos anos, vêm deixando de ter papel somente operacional, para atuar em campo mais estratégico dentro das organizações. Além das funções tradicionais, que podem ser observadas na figura a seguir, a Gestão de Pessoas busca atuar de forma estratégica, influenciando todos os níveis organizacionais (estratégico, tático e operacional), dessa forma, quando se pensa no melhoramento de processos, por meio da adoção de uma nova tecnologia, pensa-se não apenas no investimento financeiro, mas no investimento humano, o que leva a questões como:

– Nosso pessoal possui os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias a operação dessa nova tecnologia?
– Vamos ter que oferecer treinamentos?
– Novas pessoas terão que ser contratadas ou realocadas?

Essas questões parecem simples, mas muitas empresas adotam novas tecnologias sem fazê-las, e como resultado, acabam gastando mais com manutenções, contratações emergenciais e até interrupção da produção. Assim, quando a Gestão de Pessoas atua em nível estratégico, a empresa pode ganhar vantagens competitivas, ao desenvolver seu pessoal e ao evitar custos desnecessários.

Recursos Humanos - Tabela

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