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10 Erros de português que são cometidos pela maioria das pessoas

Por Letícia Kondo 31 ago 2015 - 2 min de leitura

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A língua encontra-se em constante movimento e mutação, ou seja, ela é um sistema vivo e pode ser modificada por seus falantes de acordo com a situação linguística. Desta forma, a linguagem utilizada hoje não é a mesma utilizada 30 anos atrás; nem a maneira com que nos expressamos em uma reunião no trabalho é a mesma que nos expressamos em uma reunião com os amigos.
Portanto, podemos falar em diferentes níveis de linguagem, dentre eles destacam-se o nível de formalidade e o nível de informalidade.
O padrão formal (linguagem formal) está ligado à linguagem culta que segue severamente as normas gramaticais, razão pela qual dificilmente escrevemos da mesma maneira que falamos. Assim, temos que ficar atentos aos deslizes cometidos no dia a dia, as pequenas falhas que realizadas sem perceber.

Confira abaixo 10 construções de linguagem utilizadas cotidianamente, mas que fogem das normas do português padrão:

01. O verbo “assistir” no sentido de ver/presenciar é transitivo indireto e pede a preposição “a”. Exemplo:
Incorreto: Assisti o jogo no domingo.
Correto: Assisti ao jogo no domingo.

02. Os verbos “pagar”, “perdoar”, “esquecer” podem ser transitivos diretos, não precisam de preposição; ou transitivos indiretos, pedem preposição. Veja os casos:
Pagamos todas as contas pendentes – transitivo direto quando o objeto da frase for uma coisa.
Ele pagou ao credores – transitivo indireto, com preposição “a”, quando o objeto da frase for pessoa.

Incorreto: Ele pagou os credores.

03. O verbo “preferir” não admite expressões que indicam intensidade, como: mais, menos, muito mais, muito menos…
Bem como, não admite construções com preposições “de que” ou “do que”.
Incorreto: Prefere ficar em casa do que ir trabalhar.
Correto: Prefere ficar em casa a ir trabalhar.

04. No português padrão o verbo “namorar” não é sucedido por preposição:
Correto: Mariana namora Bernardo. 
Incorreto: Mariana namora com Bernardo. 

05. O termo “aonde” é usado apenas com verbos que indicam movimento (chegar, ir, voltar, etc.):
Aonde vamos agora?

06. Já o vocábulo “onde” é empregado em construções que indicam localização, estado ou permanência:
Moram na rua onde passei minha infância.
Onde colocaram o controle?

07. Não confunda comprimento = extensão / cumprimento = saudação, ato de cumprir.
Exemplos:
O comprimento do tecido é de 3 metros.
Dê meus cumprimentos a seu irmão.
O aluno cumpriu o prometido.

08. O verbo “fazer” quando exprime tempo é impessoal, deve ser usado na terceira pessoa do singular:
Faz cinco anos.
Fez 15 dias.

09. O verbo “haver”, como existir, também permanece invariável:
Houve muitos erros nessa prova.
Havia muitas pessoas esperando do lado de fora.

10. Há e atrás indicam passado na frase. Portanto, use apenas um deles:
Incorreto: Há um ano atrás. (Incorreto)
Correto: Há um ano. / Um ano atrás.

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