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Tire suas dúvidas sobre os anexos embrionários

Por Renan Costa da Silva 01 mar 2019 - 5 min de leitura

Anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião, mas que não fazem parte do corpo desse embrião, auxiliando no seu desenvolvimento e presente nos répteis e nas aves. Os anexos embrionários são: alantoide, âmnio, córion e saco vitelínico.

 

Alantoide

É um apêndice, também em forma de saco ou vesícula, ligado ao intestino posterior, formado atrás do saco vitelínico pelos mesmos folhetos deste – mesoderme e endoderme.

O alantoide cresce no espaço do celoma extraembrionário, de modo a envolver todo o âmnio e a vesícula vitelínica, colando-se a serosa.

A principal função do alantoide é atuar como um depósito de produtos de excreção, ou seja, de resíduos metabólicos nitrogenados removidos do sangue principalmente sob forma de cristas insolúveis de ácido úrico, resolvendo assim problemas de espaço e toxidez dentro do ovo. Ao fim da incubação, quando o ovo eclode, o alantoide e seu conteúdo de excreção pastosa, aparecem comprimidos por dentro da casca abandonada.

O conjunto alantoide mais serosa constitui o alantocórion; externamente vascularizado. Como ele está justaposto à membrana da casca, permite trocas gasosas e absorção dos sais de cálcio da casca, permite trocas gasosas e absorção dos sais de cálcio da casca, importantes para a formação do esqueleto do embrião. Além disso, enfraquecendo a casca, permite-se uma eclosão mais fácil.

Dentre os anexos, o âmnio e o alantoide são considerados importantes adaptações ao desenvolvimento em ambiente terrestre.

 

Âmnio ou bolsa de água

É uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são proteger o embrião contrachoques mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal.

O âmnio permite que o desenvolvimento embrionário ocorra fora do ambiente aquático, sendo, por isso, um fator importante para a conquista do ambiente terrestre pelos répteis, pelas aves e pelos mamíferos (prevenindo a dessecação).

 

Córion, cório ou serosa

É uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e nos de aves, por exemplo, essa membrana fica sob a casca. Nesses animais, o córion, juntamente com o alantoide, participa dos processos de trocas gasosas entre o embrião e o meio externo.

 

Saco vitelínico ou vesícula vitelínica

Por estar ligada ao tubo digestivo do embrião, é formada pelos mesmos folhetos que o revestem, isto é, pela endoderme internamente e pela mesoderme visceral externamente. Estes folhetos expandem-se sobre a gema, formando uma espécie de saco preso a barriga. Portanto, a gema passa a ser o conteúdo da vesícula vitelínica.

 

Anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião, mas que não fazem parte do corpo desse embrião, auxiliando no seu desenvolvimento e presente nos répteis e nas aves.

Fonte: https://goo.gl/AfA7cH

 

Anexos, ovos e mamíferos

 

O âmnio, a alantoide e o córion estão presentes apenas nos répteis, nas aves e nos mamíferos. Por isso, esses vertebrados, adaptados ao desenvolvimento fora da água, são chamados amniotas; peixes e anfíbios são anamniotas (do grego an = sem).

 

Ovos

Os répteis e as aves apresentam ovos com casca, que fornece proteção mecânica e permite a passagem de oxigênio e gás carbônico por ela; albumina ou clara, com água e proteína, que serve de alimento para o embrião.

 

Mamíferos

No embrião dos mamíferos aparecem os seguintes anexos embrionários: âmnio, córion, alantoide, saco vitelínico e placenta. O anexo mais importante é a placenta, constituída por duas partes: materna e fetal.

A parte materna e representada pelo endométrio, a parede interna do útero que será expulsa juntamente com o feto, no momento do parto. A parte fetal é formada pelo córion, que forma uma série de expansões, as vilosidades coriônicas, que se insinuam na parede uterina. A placenta é um órgão ricamente vascularizado, isto é, provido de muitos vasos sanguíneos, alguns da mãe, no endométrio, e outros do feto, nas vilosidades coriônicas, que se insinuam na parede uterina. A placenta é um órgão ricamente vascularizado. Isto é, provido de muitos vasos sanguíneos, alguns da mãe, no endométrio, e outros do feto, nas vilosidades coriônicas. Entre a placenta e o embrião forma-se o cordão umbilical; pelo seu interior circulam duas artérias e uma veia. As artérias conduzem o sangue venoso do feto para a placenta, enquanto a veia transporta o sangue arterial em sentido oposto.

A placenta assegura a nutrição do embrião, além de efetuar as trocas respiratórias e a excreção. Pela estrutura da placenta observa-se que o sangue da mãe não se mistura com o do feto; apenas os vasos de ambos situam-se muito próximos e trocam substâncias entre si. Assim, a mãe envia ao feto: oxigênio, água, alimento, hormônios e anticorpos. Do feto para a mãe, passam, principalmente, gás carbônico e excretas. A placenta tem ainda função endócrina, produzindo a progesterona e a gonadotrofina coriônica, hormônios relacionados a gestação.

 

Fonte: https://goo.gl/q5wFRg

 

Classificação do desenvolvimento dos mamíferos

 

Os mamíferos que possuem placenta são chamados eutérios (do grego eu = verdadeiro; therion = animal). Os que não possuem (o ornitorrinco e a equidna, ovíparos) são chamados prototérios (do grego protos = primeiro, primitivo). Os mamíferos do grupo dos marsupiais (canguru, gambá, catita) possuem uma placenta rudimentar e são chamados metatérios (do grego meta = além de); o filhote nasce precocemente e migra para uma bolsa chamada marsúpio (do grego marsypion = bolsa), na qual ficam as glândulas mamárias e onde ele termina o desenvolvimento.

Fonte: https://gph.is/1dnbl33

 

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Referências bibliográficas

GILBERT, S. F. Biologia do desenvolvimento. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1995. 563p.
HAFEZ, E. S. A. Reprodução animal. 7. ed. São Paulo: Manole, 2004. 530p.
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/embriologia/reproducao14.php
LINHARES, Sérgio Biologia hoje / Sérgio Linhares, Fernando Gewandsznajder, Helena Pacca. – 3. ed. – São Paulo: Ática, 2016.
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