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Não perca esse resumo das históricas ideias astronômicas que revolucionaram os estudos dos astros

Por Fernando Massarotti 06 jul 2018 - 6 min de leitura

Saudações Mochileiros Intergalácticos! No blog de hoje passaremos pelos trabalhos de alguns famosos astros que estudaram os Astros (Entenderam??? Hã? Hã?).

A evolução das teorias astronômicas sempre fez a humanidade questionar cada vez mais sobre o universo em que vivemos. Passaremos resumidamente pelas principais ideias de três incríveis cientistas que marcaram a história da ciência.

Início dos Estudos dos Astros: Ptolomeu

Esse cara foi um mito em sua época. Vou denominar sua ocupação como cientista, já que para efeitos de comparação nos dias de hoje ele receberia os títulos de astrônomo, matemático e geografo. Cláudio Ptolomeu viveu no período entre 90 d.C. – 168 d.C. Ele viveu e trabalhou no Egito, principalmente em Alexandria. Seus estudos contribuíram de para o avanço das áreas em que se aplicava, e inclusive para a astrologia (que no caso, na época não havia muita diferença entre Astronomia e Astrologia).

Suas obras foram de extrema importância, destacando-se entre elas a Geographile Hyphegesis, onde descrevia as terras que haviam sido descobertas no mundo ocidental (só pra citar, não foi uma obra perfeita pois existe erros de cálculo). Contudo a sua obra mais importante foi He Mathematiké Syntaxis, o título lançado em para português tem nome “Al-Magesto”. Essa publicação foi dividida em 13 livros, onde ele principalmente defendeu a ideia do Geocentrismo (é aquela teoria sobre o planeta Terra ser o centro do universo). Era um teoria bem elaborada que dizia que a Lua, Mercúrio, Venus, o Sol e outros planetas descreviam orbitadas complicadas em forma de epiciclos (círculos com centro em outros círculos).

O Al-Magesto trazia ainda mais de mil estrelas catalogadas por Ptolomeu, onde 172 haviam sido por ele descobertas. Trazia também a explicação sobre a construção de sua invenção: o Astrolábio, que era usado para determinar a altura de corpos celestes a partir da linha do horizonte. Sua teoria do Geocentrismo foi derrubada por Nicolau Copérnico.

 Revolução dos Estudos dos Astros: Copérnico

Podemos dizer que esse cientista era um tanto diferente dos demais, pois ele não compartilhava suas descobertas como a grande maioria. Ele foi conhecido como um revolucionário sem o querer, por conta desse seu idealismo de não compartilhar com a população seus estudos. Mas ao contrário do que muitos pensavam, sua decisão de não divulgar as descobertas não era por medo de perseguição da igreja, mas sim por um motivo um tanto arrogante (que infelizmente faz mais sentido do que deveria). Ele era fortemente influenciado pelo pitagorismo, ou seja, ele acreditava que o conhecimento e o saber deveriam ser um privilégio de poucos. Em uma analogia que pode ser descrita assim: “Ele temia que a água pura do conhecimento fosse misturada à lama do senso comum”. Resumindo, Copérnico tinha medo da reação dos ignorantes e não da perseguição religiosa. Esse cara tinha um jeito excêntrico de ser (kkkkkk, não resisti).

 Saudações Mochileiros Intergalácticos! No blog de hoje passaremos pelos trabalhos de alguns famosos astros que estudaram os Astros (Entenderam??? Hã? Hã?).

O objetivo científico de Copérnico ao estudar o “Al-Magesto” de Ptolomeu, não era mostrar que a Terra não se movia, mas sim provar que o sistema ptolomaico estava errado. Pois era matematicamente improvável que o planeta se comportasse como era descrito. Boa parte dessas conclusões de Copérnico se deu ao fato de que o período entre Ptolomeu e Copérnico foi de quase 14 séculos, ou seja, a capacidade e tecnologias de observar o espaço havia avançado consideravelmente. Como única conclusão plausível, a única justificativa para o funcionamento do Cosmos era adotando que o planeta Terra também se movia. (Lembrando que já haviam outros pensadores do mundo antigo que afirmavam a mesma coisa).

Quem convenceu Copérnico a publicar seus estudos foi um de seus discípulos, chamado Rético. O nome de sua obra é “Das Revoluções do Mundo Celeste”. Essa publicação ocorreu próximo ao fim da vida de Copérnico, e no prefácio escreveu ao Papa Paulo III, Copérnico confessa que por temer as admoestações, terminou por adiar a data por “quase quatro vezes nove anos”.

Escrito em latim e dirigido basicamente a astrônomos, o livro não teve efeitos imediatos. A Igreja somente resolveu colocá-lo no index 25 anos depois. Foram os entusiastas seguidores de Copérnico que terminaram por aprofundar a revolução, tais como J.Kepler, Giordano Bruno e, fundamentalmente, G.Galilei.

Principais Efeitos da Teoria Heliocêntrica

– Derrubou-se toda a construção que parecia dar segurança e firmeza ao Homem neste mundo, despojando-o do centro da criação, tornando-o um pobre vagabundo sobre a superfície do planeta;

– Destruiu a ideia anterior de uma ordem universal, construída por um sistema estritamente centrado, único, estável, sempre idêntico a si mesmo;

– Afetou a antiga hierarquia social, teológica e científica (efeito brilhantemente exposto na peça de Bertold Brecht “Galilei”);

– Acelerou a concepção relativista do mundo, fazendo com que as teorias antropocêntricas fossem alteradas;

– Estabeleceu a dúvida como o ponto de vista científico moderno que será magistralmente exposto por Descartes;

– Deu início a uma explicação do mundo por meio de um sistema racional-naturalista, autônomo e conexo, eliminando desde o princípio toda a explicação mística-teológica dos fenômenos naturais: para Descartes, Deus tornou-se apenas o “primeiro impulso” e para Laplace uma “hipótese desnecessária”.

Evolução dos Estudos dos Astros: Kepler

Depois de Copérnico, Johanes Kepler formulou três leis a partir dos estudos de seus antecessores. Esses estudos fundamentaram ainda mais a teoria do Heliocentrismo, justificando por meios matemáticos essa teoria. Para essas conclusões foi dado o nome de Leis de Kepler.

1ª Lei de Kepler – Lei das Órbitas

Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, que ocupa um dos focos da elipse.

Kepler 1

2ª Lei de Kepler – Lei das Áreas

O segmento que une o sol a um planeta descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais.

Kepler 2

3ª Lei de Kepler – Lei dos Períodos

O quociente dos quadrados dos períodos e o cubo de suas distâncias médias do sol é igual a uma constante k, igual a todos os planetas.

Kepler 3

Tendo em vista que o movimento de translação de um planeta é equivalente ao tempo que este demora para percorrer uma volta em torno do Sol, é fácil concluirmos que, quanto mais longe o planeta estiver do Sol, mais longo será seu período de translação e, em consequência disso, maior será o “seu ano”.

Quadro Resumindo as Leis de Kepler.

Quadro 1

Então é isso caros amigos concurseiros. Espero ter ajudado a entender sobre esses cientistas que contribuíram para a compreensão do universo que vivemos. Qualquer dúvida, sugestão ou crítica é muito bem vinda, só deixar ai nos comentários.

Um Abraço.

Referências

http://www.explicatorium.com/biografias/claudio-ptolomeu.html
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/copernico.htm
 https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/lk.php
Imagem Destacada: https://www.look.com.ua/download/264519/1920×1200/
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