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ENTENDA TUDO SOBRE CUBA ANTES E DEPOIS DE FIDEL CASTRO E MANDE BEM NA GEOGRAFIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

Por Angélica Calil 12 abr 2017 - 7 min de leitura

Cuba sofreu uma grande perda. O líder cubano Fidel Castro morreu em novembro de 2016, após estar 49 anos à frente do regime comunista.

 Cuba e Fidel

Fidel entrou para a história como uma figura controversa: para seus admiradores, ele foi um líder revolucionário, que resistiu ao imperialismo norte-americano e buscou melhorar a qualidade de vida dos cubanos. Para os críticos, Fidel foi um ditador de um regime totalitário.

Mas e agora? Como fica Cuba sem Fidel?

Vamos começar relembrando a trajetória da ilha caribenha…

Crise cubana (1959-1962)

 

 

 Crise cubana

https://br.sputniknews.com

Nas primeiras décadas do século XX, a ilha de Cuba foi fortemente influenciada pelos Estados Unidos e por sua poderosa economia. Muitas fazendas cubanas exportavam seus produtos exclusivamente para os Estados Unidos, criando uma dependência crônica. Para dar continuidade a esse processo, os estadunidenses interferiam diretamente na política interna cubana, definindo, muitas vezes, os governantes mais convenientes a seus interesses.

Na década de 1950, a ilha era governada por Fulgêncio Batista (1901 – 1973), que reprimia violentamente qualquer oposição e contava com o apoio estadunidense. Em 1956, um grupo de combatentes, liderado por Fidel Castro, instalou-se nas montanhas de Sierra Maestra e iniciou uma luta de guerrilhas para derrubar a ditadura de Batista. Em pouco tempo, esse grupo ganhou a simpatia popular e, em 1958, tomou o poder.

Ao assumir o comando do país, Fidel Castro e sua simpatia pelo socialismo renderam a Cuba o apoio da União Soviética.

Em 1961, os Estados Unidos apoiaram uma frustrada invasão da ilha por um grupo de cubanos exilados, que pretendiam depor o governo de Fidel. Esse episódio, conhecido como Invasão da Baía dos Porcos, fez com que o governo cubano se aliasse decididamente à União Soviética.

No ano seguinte, 1962, a União Soviética tentou instalar uma base de mísseis nucleares em território cubano, o que seria um grande risco aos Estados Unidos, em razão da sua proximidade territorial em relação a Cuba. Em resposta, uma força naval estadunidense bloqueou o acesso à ilha, e a União Soviética foi advertida de que os Estados Unidos possivelmente usariam armas nucleares. Os soviéticos recuaram, em troca do comprometimento estadunidense de nunca mais tentar invadir Cuba e de retirar os mísseis que haviam instalado em território turco, voltados para Moscou. O episódio, chamado de Crise dos Mísseis, foi um dos mais graves momentos da Guerra Fria.

Durante essa fase da história, o regime cubano foi financiado pela União Soviética, que subsidiava inclusive o petróleo fornecido à ilha. Desse modo, a desagregação da superpotência socialista em 1991 causou grandes dificuldades para a economia de Cuba.

Aos poucos, no entanto, apesar das medidas drásticas tomadas pelos governos estadunidenses ao longo dos anos para endurecer ainda mais o embargo econômico, notava-se um reaquecimento da economia da ilha, graças, sobretudo, aos investimentos estrangeiros direcionados para o setor de turismo.

A construção de luxuosos hotéis e o estabelecimento de uma verdadeira indústria turística garantia o ingresso de dólares e, especialmente, de euros, e permitindo a “sobrevivência” do socialismo cubano.

Muita informação? Calma… Vamos dar um tempinho e voltamos já!

dando-uma-pausa

Fonte: http://www.frasesparaoface.com

Pronto…

voltamos

Fonte: https://omundoatravesdaslentes.files.wordpress.com

Cuba: o caso de Guantánamo

 

 

Guantanamo

fonte: http://www.metropoles.com

 

Desde a Revolução Cubana, em 1959, Fidel Castro convivia com um incômodo problema diplomático. Os Estados Unidos ainda mantinham ativa a base militar de Guantánamo, localizada no sudeste de Cuba e isolada do restante do país por cercas de arame farpado intensamente vigiadas, além de campos minados. Por diversas vezes os líderes cubanos denunciaram essa presença indesejada, existente desde 1902, quando a ilha esteve sob administração estadunidense.

Em 2001, o governo dos Estados Unidos passou a utilizar a base como prisão de supostos terroristas, de 40 nacionalidades diferentes, capturados no Afeganistão, gerando um grande problema diplomático.

Muitos países, organizações não governamentais e órgãos internacionais protestaram contra essas prisões, por considerarem-nas arbitrárias e por observarem que a real função de Guantánamo estava sendo alterada, já que se tratava de uma base militar, e não de um presídio.

Desde então, Guantánamo vem sendo considerada uma afronta aos direitos humanos. Imagens divulgadas na internet mostraram técnicas de interrogatório violentas e humilhantes utilizadas contra os acusados de atos terroristas aí detidos.

Organismos de defesa dos direitos humanos acreditavam que 245 homens estivessem detidos há anos na prisão a Guantánamo, sem terem sido formalmente acusados.

Com a posse nos Estados Unidos do presidente Barack Obama, ocorreram mudanças na situação de Guantánamo. Ele determinou um prazo para o fechamento do presídio, vetou o uso de métodos extremos de interrogatório e ordenou a transferência dos prisioneiros para centros de detenção nos Estados Unidos.

Atualmente, restam em Guantánamo menos de 50 detentos. A Administração de Obama transferiu alguns antes do fim do mandato.

Em 3 de janeiro deste ano, Donald Trump deixou clara sua intenção numa mensagem no Twitter.

“Não deve haver mais libertações”, escreveu ele. “São pessoas extremamente perigosas e não deveriam ser autorizadas a voltar ao campo de batalha.”

No entanto, a Casa Branca se comprometeu a seguir com as transferências dos presos, ignorando o pedido de suspensão de Trump.

Voltando ao Fidel Castro…

giphy Fidel desenho piscando

Em fevereiro de 2008, afastado por problemas de saúde, Fidel deu lugar a seu irmão e companheiro de revolução, Raúl Castro, que até hoje lidera o país e sinaliza uma maior abertura política e econômica ao mundo.

Fidel e Raul Castro

fonte: http://www.swotti.com/tmp/swotti/cacheCMHDUMWGY2FZDHJVUGVVCGXLLVBLB3BSZQ==/imgRa%C3%BAl%20Castro3.jpg

 

Desde então, o ex-presidente foi afastado do cenário político e fazia raras aparições públicas. No comando de Raúl Castro, o governo realiza algumas reformas para estimular a economia. Ele permite que empresas estrangeiras se instalem no país e decretou o fim da equidade salarial, um dos pilares do comunismo. Anunciou, ainda, o fim de restrições a compra e venda de propriedades privadas. O país faz novas parcerias comerciais com a China, países da União Europeia e América Latina. A cooperação com países como Brasil e Venezuela cresce. O turismo desponta como uma das principais atividades econômicas.

Cuba e Estados Unidos

 

Em março de 2016, o então presidente americano Barack Obama, fez uma visita a Cuba. Essa foi a primeira visita de um presidente americano à ilha depois de 1959. O gesto simbolizou uma histórica reaproximação dos dois países. Também foi definida a reabertura das embaixadas, um marco para o reestabelecimento das relações diplomáticas. Mas um tema ainda é tabu: o fim do embargo norte-americano à ilha. Hoje, o comércio entre os países ocorre apenas no contexto da ajuda humanitária, como a compra e venda de remédios e alimentos.

 

Fidel e Obama

Fonte: http://www.imagenswhatsapp.blog.br

Cuba permanece como o único modelo socialista do continente americano. A abertura proporcionada por Raúl Castro está sendo gradual e visa o estabelecimento de uma economia de mercado mais equilibrada, sem necessariamente realizar reformas políticas expressivas.

E hoje em dia?????

Atualmente, Raúl Castro criticou a “irracionalidade” e o “egoísmo” de Donald Trump. O Líder cubano afirmou ainda que o muro na fronteira com o México é uma agressão “contra toda a região”.

Trump cubano

Na sua primeira declaração pública sobre o Presidente americano, Raúl Castro criticou a “irracionalidade” de Donald Trump, durante o discurso de abertura da cimeira regional com os países aliados de Cuba em Caracas, na Venezuela.

O Presidente cubano falou sobre o muro que Trump pretende construir ao longo de toda a fronteira entre os EUA e o México para dizer que o projeto é uma agressão “contra toda a região”, expressando a solidariedade de Havana com o Governo mexicano: “Expressamos a solidariedade de Cuba com o povo e Governo mexicanos. A pobreza, as catástrofes, os migrantes não se contêm com muros mas sim com cooperação, entendimento e paz”, cita o El País.

Falando na Cimeira Da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, cuja realização coincide com o aniversário da morte do líder revolucionário venezuelano Hugo Chávez, Castro ataca também a agenda econômica da Casa Branca, considerando-a “egoísta”: “A nova agenda do Governo dos EUA ameaça desencadear um protecionismo comercial extremo e egoísta que terá impacto na competitividade do nosso comércio exterior, que viola acordos ambientais para favorecer os lucros de multinacionais, perseguirá e deportará migrantes gerados pela desigual distribuição da riqueza”.

O líder comunista afirmou ainda que o continente americano enfrenta neste momento “uma etapa crucial”, reafirmando o seu compromisso e lealdade com a Venezuela que atravessa uma crise econômica profunda.

E ai? Gostou desse assunto? Em breves outros temas interessantes estarão disponíveis aqui para você!!!

até a próxima

 

Fonte imagem destacada: http://www.focus.de

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