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Você que é da área da educação, sabe o que é epistemologia? Fique por dentro com 3 simples respostas!

Por Márcio André Emídio 20 abr 2017 - 28 min de leitura

Epistemologia…

Você sabe o que é o conhecimento? Você realmente sabe o que acredita que sabe? Será que saber algo implica que você sabe que você sabe isso? Essas perguntas envolvem uma das mais antigas e prolíficas disciplinas da Filosofia, conhecida como Epistemologia – ou Teoria do Conhecimento.

Epistemologia

O que é Epistemologia?

 

Epistemologia significa ciência, conhecimento, é o estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e limitações. É uma das principais áreas da filosofia, compreende a possibilidade do conhecimento, ou seja, se é possível o ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, e da origem do conhecimento.

O que a epistemologia estuda?

 A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, e também é conhecida como teoria do conhecimento e relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência. Estuda também o grau de certeza do conhecimento cientifico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano.

Onde começou a epistemologia?

A epistemologia surgiu com Platão, onde ele se opunha à crença ou opinião ao conhecimento. A crença é um ponto de vista subjetivo e o conhecimento é crença verdadeira e justificada. A teoria de Platão diz que conhecimento é o conjunto de todas as informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia.

A epistemologia provoca duas posições, uma empirista que diz que o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for apreendido durante a vida, e a posição racionalista, que prega que a fonte do conhecimento se encontra na razão, e não na experiência.

Segundo Japiassu*, as epistemologias vivas e significativas estão centradas sobre as interações do sujeito e do objeto: a fenomenológica (Husserl), a construtivista e estruturalista (Piaget), a histórica (Bachelard), a arqueológica (Foucault), a racionalista crítica (Popper), e a epistemologia crítica, que teria por objetivo interrogar-se sobre a responsabilidade social dos cientistas e dos técnicos, sendo Habermas um de seus representantes.

Jean Piaget x Epistemologia

jean-piaget

Fonte: www.babelio.com/auteur/Jean-Piaget/14553/photos

 

Nascido em 09 de Agosto de 1896.

Faleceu em 16 de Setembro de 1980.

Piaget fala do conhecimento pensando em um sujeito ativo – o sujeito da ação – atuando em um universo em que as coisas possuem significados.

 

Sua pergunta:

– Como o humano vai de um estado de menor para um estado de maior conhecimento?

– Paralelamente: como a humanidade foi de um estado de menor a um de maior conhecimento?

Método Clínico de Piaget:

– Partindo de perguntas, busca-se compreender como o sujeito pensa diante de uma dada situação. As respostas desencadeiam novas perguntas.

Conceitos-Chave

– Esquemas: sintetiza as ações já realizadas, permitindo que cada nova atividade estabeleça relações entre o conhecimento atual e o novo. Exemplos: mamar, puxar (até 2 anos); de imitar, representar (3 a 7 anos); ordenar, relacionar (8 a 11 anos); argumentar, inferir, deduzir (a partir dos 12 anos).

– Operação: é a ação interiorizada que modifica o objeto do conhecimento. Por exemplo: a transposição da água contida em um copo fino…

– Adaptação: para explicar o acesso ao conhecimento Piaget recorre ao conceito de adaptação, que se manifesta por meio dos processos complementares: a assimilação e a acomodação.

– Assimilação: implica significações. Dar significado aos objetos é algo próprio do sujeito: ninguém pode fazer isso para o aprendiz. O ato de conhecer comporta sempre um fator de assimilação que confere uma significação. O sujeito transforma o objeto em algo compatível com suas estruturas, isto é, transforma o objeto em conhecimento.

– Acomodação: é o mecanismo pelo qual o sujeito se modifica para compreender o objeto estudado. Em outras palavras, é o processo em que os esquemas mentais se modificam para aprender algo novo. Os esquemas assimiladores de que dispõem os professores são inadequados para receber informação nova. É preciso concluir que os esquemas assimiladores são inadequados para enfrentar a tarefa de substituí-los. (Emília Ferreiro)

– Equilibração: o processo de regulação entre a assimilação e a acomodação. É a fonte da reversibilidade mental. Aprender implica desestruturação radical de esquemas vigentes de pensamento, face a novas realidades que já não cabem em tais esquemas. (Pedro Demo)

– Abstração: empírica (o sujeito extrai informações do próprio objeto), e reflexionante (as informações são originárias da coordenação das ações executadas sobre os objetos).

As estruturas mentais:

– Não existem estruturas mentais a priori ou inatas.

– Só o funcionamento da inteligência é hereditário, as estruturas são construídas pela coordenação de ações exercidas.

Uma epistemologia da ação:

– A ação é constitutiva de todo conhecimento. Ao explicar o crescimento cognitivo, destaca que tanto a realidade quanto as estruturas cognitivas do sujeito são transformadas pelo “movimento do conhecimento”, que vai sempre no sentido do enriquecimento.

– O “movimento do conhecimento” constitui um sistema de mudanças contínuas de controles e equilíbrios entre o sujeito e a realidade. Isso requer criatividade por parte do sujeito, na invenção de novos meios de coordenação entre ele e a realidade.

Uma grande ideia:

– “A inteligência organiza o mundo organizando-se a si própria.”

Gaston Bachelard x

Gaston

Fonte: bookoflife01.blogspot.com.br/2016/05/gaston-bachelard.html

 

Nascido em 27 de Junho de 1884.

Faleceu em 16 de Outubro de 1962.

“Para ensinarmos um aluno a inventar precisamos mostrar-lhe que ele já possui a capacidade de descobrir.”

Contexto Histórico:

– A obra de Gaston Bachelard encontra-se no contexto da ruptura entre o século XIX e o século XX, pois nasceu em 1884, na França campesina, e morreu em 1962, na Paris cosmopolita e industrializada;

– Situa-se, assim, entre o campo e a cidade, o contato com os elementos básicos que inspiram os devaneios – a água, o ar, o fogo e a terra –, expresso em seus trabalhos no campo da Poética, e a vivência junto às ciências, expressa em sua obra epistemológica;

– Vivenciou avanços científicos e tecnológicos, bem como reviravoltas em relação ao poder, promovidos desde o início do século XX;

– Neste momento, as “verdades” variam de acordo com a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos de cada lugar (ciência relativista, cuja inspiração foi a Teoria da Relatividade, proposta por Albert Einstein);

– Nesse sentido, o trabalho de Bachelard objetivou o estudo do significado epistemológico desta nova ciência, ou seja, oferecer a esta ciência uma filosofia compatível com sua novidade;

“Várias vezes, nos diferentes trabalhos consagrados ao espírito científico, nós tentamos chamar a atenção dos filósofos para o caráter decididamente específico do pensamento e do trabalho da ciência moderna. Pareceu-nos cada vez mais evidente, no decorrer dos nossos estudos, que o espírito científico contemporâneo não podia ser colocado em continuidade com o simples bom senso.” (Bachelard, 1972)

Conceitos-Chave

– Defasamento: a contínua retificação dos conhecimentos anteriores é a chave de todo o progresso científico. A ciência não é pois um conhecimento absoluto, nem rigoroso, mas apenas cada vez mais aproximado do sentido profundo da natureza. O progresso científico faz-se através de sucessivas rupturas. A epistemologia de Bachelard tem, pois, uma consequência na forma de produzir ciência e na construção epistemológica centrada na ideia do conhecimento construído historicamente e reconstruído a partir de retificações permanentes. Todas essas questões constituem um suporte para as discussões metodológicas e para uma prática científica aberta, crítica e reflexiva no campo da Pedagogia e da Formação Docente.

– Crítica: a nova pedagogia científica pensada por Bachelard é essencialmente crítica e estimula professores e alunos a exercitarem o pensamento aberto na busca de fenômenos e problemáticas complexos e na capacidade de formular questões problemas e de construir objetos de pesquisa, “procurando no real aquilo que contradiz conhecimentos anteriores”. (Bachelard) O professor, na prática pedagógico-científica, pode ser muito menos alguém que ensina e mais alguém que desperta, estimula, provoca, questiona e se deixa questionar. Tal atitude permite estabelecer relações pedagógicas colaborativas, abertas e construtivas. A ambiência afetiva e pedagógica estimulará, com certeza, o aluno a criar, criticar, produzir, inovar, pesquisar etc.

“Chega uma altura em que o espírito gosta mais daquilo que confirma o seu saber do que daquilo que oi contradiz, prefere as respostas às perguntas”. (Bachelard)

– Ruptura: podemos tomar a pedagogia bachelardiana como uma pedagogia criativa que permite instituir novos saberes a partir de rupturas com o senso comum, com a epistemologia cartesiana e permite pensar numa pedagogia dialética no sentido mais amplo. Uma pedagogia capaz de orientar os passos de educadores para se livrarem das visões estreitas e de todo o pragmatismo ingênuo. O “espírito científico” tem que se fundar, deformando-se. Assim, o conhecimento se estrutura na fronteira do desconhecido e do conhecido, instaurando a permanente necessidade de rupturas e abertura a uma dialética da descontinuidade, de olhares múltiplos para um mesmo objeto.

– Obstáculos: Pensa a ciência como um processo de negação dos conhecimentos atuais. Para o autor, “o novo espírito científico” precisa ultrapassar os obstáculos epistemológicos que impedem a ciência de progredir. Critica as concepções continuístas da história da ciência e introduz a noção de ruptura para mostrar a ideia de descontinuidade da ciência. O espírito científico deve se formar enquanto se reforma.

– Erro: na pedagogia científica, o erro se instrui a partir de uma dinâmica pedagógica que coloque o conhecimento em permanente estado de crise, criando sempre a necessidade de retificar-se. Na visão de Bachelard, a formação do professor contemplaria uma prática pedagógica, “uma metodologia consciente” que privilegiasse uma pedagogia em ruptura com o conhecimento usual.

– Criatividade: examinando as grandes conquistas da ciência a partir do final do século XIX. Bachelard assinala nos campos de matemática, da física e da química não apenas um avanço, mas a instauração de um “novo espírito científico”, que parte de novos pressupostos epistemológicos e exercita-os numa atividade que é mais do que uma simples descoberta: é antes criação. O pensamento científico é então levado para “construções” mais metafóricas que reais, para “espaços de configuração”, dos quais o espaço sensível não passa, no fundo, de um pobre exemplo. Pensamento científico abstrato. Provar que a abstração desobstrui o espírito, que ela o torna mais leve e mais dinâmico.

Educação

A relação pedagógica implica interações humanas e psicológicas, de confiança e de respeito intelectual. Desenvolve-se a partir do interesse do professor no crescimento intelectual, moral ético e científico do aluno e, como assinala Bachelard, um desejo de que o aluno possa superar o mestre.

A reflexão sobre a produção de conhecimento, afeta os pressupostos da racionalidade científica e da racionalidade pedagógica. A discussão epistemológica do fazer científico não pode estar dissociada da prática docente, considerando que “o ato de ensinar não se destaca tão facilmente quanto se crê, da consciência de saber”. (Bachelard)

A cultura deve pautar-se pela compreensão de uma “consciência em mutação” e “por um ensino não dogmático”. Substituir o saber fechado e estático por um conhecimento aberto e dinâmico, capaz de se reconstruir e de se retificar. Oportunidades de raciocinar e pensar, empregando todas as variações do pensamento.

Estimular o aluno na capacidade de inquietar-se, num permanente estado de inconformismo com o conhecido. Maior interação entre aluno e professor, fortalecendo vínculos acadêmicos e formação docente. Prática docente vinculada ao desenvolvimento de pesquisa criando oportunidades aos alunos.

Pesquisa e ensino como processos interligados e interativos. A educação entendida como uma prática filosófica, histórica, social e crítica. Professor: ensina e pesquisa, aprende e ensina. A formação multidisciplinar e interdisciplinar do aluno permite desenvolver diálogos teóricos/metodológicos mais apropriados à produção de conhecimento.

A Epistemologia de Bachelard

Rompe com as evidências cartesianas, propõe uma pedagogia do pensamento complexo e reafirma a necessidade de sempre reler o simples sob o múltiplo e a partir de uma visão de complexidade. (…) Podemos pois colocar a descontinuidade epistemológica em plena luz. (…) a própria linguagem da ciência está em estado de revolução semântica permanente”. (Bachelard)

“A própria essência da reflexão é compreender que não se compreenderá.”

(Bachelard)

Karl Raimund Popper x Epistemologia

Karl Popper

Fonte: http://tersite-carlocerioni.blogspot.com.br/2013/04/la-democrazia-diretta-e-un-bene.html

 

Nascido em 28 de Julho de 1902.

Faleceu em 17 de Setembro de 1994.

As Explicações Científicas e a Lógica Dedutiva

– Uma da tarefa da ciência é a explicação.

– Ao longo da história muitos métodos e tipos diferentes foram tidos como aceitáveis.

– No primeiro momento acreditava – se que a ciência comportaria todas as verdades, com base na criação de teorias e leis que surgiram pela observação de experiência – Crença indutiva

– Desempenha um papel de grande importância no conhecimento científico. De acordo com Popper ela é: Transmissora da verdade; Retransmissora da falsidade; Não retransmissora da verdade.

O Problema da Indução

É um dos mais importante – “O valor de um conhecimento cientifico não vem da observação de experiências, mas da possibilidade da teoria ser contrariada, ou melhor falseada”. Com a ideia de que a teoria precede a experiência, os falsificacionistas admitem que toda explicação cientifica é hipotética. Exemplo:

Falsificações Possíveis

1- A diretora não está irritada com nada;

2- A diretora não está irritada com o computador;

3- A diretora finge estar irritada;

4- A diretora está irritada, não com o computador mas com o aparelho de fax.

Indução: Parte do particular para o universal

Dedução: Parte da ideia do universal para o particular.

Com as leis e as teorias científicas, é possível, por meio da dedução, prever e explicar acontecimentos

Exemplo de indução (Bertand Russell)

1- Certo peru foi alimentado durante um ano ás 9 horas (dado).

2- Ele criou, uma lei: sou alimentado todos os dias ás 9 horas (teoria)

3- Amanhã, às 9 horas, serei alimentado (previsão).

4- No entanto, ouve um problema com a previsão d peru, pois o dia seguinte à sua precisão, ele foi degolado porque era véspera de Natal e ele seria servido na ceia.

O que aconteceria se a lei e a teoria falhassem?

Nada. A natureza tem o dever de seguir nossas leis cientificas. Por isso, se um dia o sol se puser e, no outro, não amanhecer, o que impediria essas ocorrências?

 

Da observação das experiências tiramos os conhecimentos. Mas será que cada um de nós observa da mesma maneira?

Não, pois as pessoas podem observar uma mesma situação de formas diferentes.

Critérios para uma boa Teoria

– Tem que ser clara e precisa, não podendo ser obscura ou deixar margem para várias interpretações;

– Deve permitir a falsificabilidade; quanto mais melhor.

– Deve ser ousada, para conseguir progredir em busca de um conhecimento mais aprofundado sobre a realidade.

 

“Teorias que não podem ser falseadas não são boas teorias.”

 

Prova Dedutiva de Teorias

– Teoria de Popper – não explica hipótese/teorias podem ser livremente criadas.

– Importa saber como as teorias se verificam.

– Método de submeter teorias à prova – dedução lógica.

Quatro linhas:

– Comparação lógica;

– Investigação da forma lógica da teoria;

– Comparação com outras teorias;

– Comparação da teoria;

Decisão positiva – aceitáveis ou comprovadas – teoria passou pela prova.

Se negativa – conclusões falseadas – falseará também a teoria.

O problema da Demarcação

Ao rejeitar o método de indução – priva – se a ciência empírica daquilo que constitui; característica mais importante. A tarefa filosófica de Karl Popper – Immanuel Kant, demarcar critérios para uma distinção entre ciência e especulação metafisica, “separar ciência de não ciência”.

A distinção entre ambos é a negação do apriorismo da parte de Popper. A demarcação é, portanto, dar limites ao projeto científico. O projeto cientifico que Popper faz alusão na Lógica da Pesquisa é o conceito de ciência. Popper entende por problema da demarcação: “Denomino problema de demarcação o problema de estabelecer um critério que nos habilite a distinguir entre as ciências empíricas, de uma parte, e a matemática logica, bem como os sistemas ‘metafísicos’”.

– Uma posição verdadeiramente cientifica faz uma afirmação positiva acerca de como o único funcionara. Corre o risco de ser falsa – o mundo pode não funcionar como teoria diz.

– Popper rejeita a lógica indutiva deve também rejeitar todas essas tentativas de resolver o problema da demarcação.

Velhos positivistas só desejavam admitir:

– Científicos ou legítimos os conceitos (noções, ou ideias);

– Positivistas modernos: têm condição de ver mais claramente que a ciência não é um sistema de conceitos, mas um sistema de enunciados.

O critério de demarcação, portanto deve ser encarado como proposta para que se consiga um acordo ou se estabeleça uma convenção.

A Experiência como Método

O conhecimento científico não é descoberto a partir de dados empíricos e sim criado, construído. O método indutivo falha na obtenção de conhecimentos a partir de dados empíricos. Todo o conhecimento é a modificação de algum conhecimento anterior.

A Falseabilidade como Critério de Demarcação

Porque Popper propôs a falseabilidade como critério de demarcação?

A existência de um problema é o ponto de partida para a aprendizagem. O conhecimento humano cresce através de um processo de tentativas e de eliminação de erros.

O Problema da base Empírica

 

O ponto de partida do cientista são os dados empíricos, observáveis. Na prática da pesquisa científica é necessário à demarcação em relação aos sistemas teóricos. Em relação aos enunciados singulares quase nunca aparecem dúvidas quanto a apresentarem caráter empírico;

 

Base Empírica: se concordarmos que os enunciados devem ser objetivos, então os da base empírica também devem ser objetivos, ou seja, poderão ser testados. Não podem existir enunciados definitivos em ciência – não pode haver enunciados sem testes – não pode haver enunciado que não admita uma contestação pelo falseamento de suas conclusões. Portanto: todo enunciado científico deve ser capaz de ser submetido a testes. Nem sempre os enunciados, em ciência, são verdadeiros, por isso a necessidade de submetê-los a testes.

Os problemas de base empírica pertencem à lógica do conhecimento. Popper enfatiza: enunciados só podem ser justificados logicamente por outros enunciados.

 

Ele recusa a psicologia empírica e a separa da metodologia e da lógica. Popper enfatiza: Deve-se distinguir nossas experiências subjetivas das relações lógicas objetivas.

A questão é: Como estão submetidos a prova ou comparação. Dentro da lógica da ciência desempenham um papel diferentes dos outros problemas eles cuidam mais da prática da pesquisa, enquanto que a base empírica pertence à teoria do conhecimento. São as experiências que fornecem justificação para os enunciados básicos. As verdades são inspecionadas através dessas experiências. Traduzem a tendências de se dar ênfase a conexão entre enunciados básicos e experiências percentuais. Enunciados só podem ser logicamente justiçados por enunciados. Como separar os aspectos psicológicos do problema dos aspectos lógicos e metodológicos: devem-se distinguir nossas experiências subjetivas das relações lógicas objetivas, pois essas se manifestam entre os vários enunciados científicos.

Objetividade Científica e Convicção Subjetiva

Objetivo e subjetivo são termos filosóficos, usados por Kant. As teorias científicas, nunca são inteiramente justificáveis, mas podem ser submetidas a prova. Popper adota a definição de Kant para sujeito e objeto, mas recria a noção de objetividade dos enunciados científicos (que não são verificáveis mas devem ser postos à prova) ao dizer que eles são válidos se podem “ser intersubjetivamente ser submetidos a um teste”.

Objetivo: Ele usa a palavra objetivo para designar o conhecimento científico justificável, justificação objetiva, quando é submetida à prova e compreendida por todos. Elabora teorias com uso das hipóteses e enunciados universais. Mas será que as teorias científicas são sempre justificáveis? Talvez seja certo dizer que enunciados científicos devem ser intersubjetivamente testados e precisam tomar a forma de leis ou teorias universais. E os empiristas, como poderão ser objetivos, se a experiência é pessoal?

 

Subjetivo: Kant afirma que subjetividade são nossos sentimentos de convicção (lembrando que a psicologia, é quem explica sentimentos), é o que podemos refletir sobre uma questão Kant falava que o subjetivo é relativo aos nossos sentimentos de convicção. Só com a repetição de fenômenos podemos pô-los à prova. O subjetivo não pode nunca anunciar um enunciado como lei, por mais forte que seja o sentimento de convicção. Kant falava que a relação sujeito-objetivo é deturpada pelo entendimento. A disposição da percepção do sujeito molda o modo como ele percebe o objeto. Esse argumento, que está próximo do idealismo é considerado a revolução copernicana realizada por Kant na filosofia. Kant dizia também que como a relação é afetada pelo entendimento do sujeito, ele nunca chega a conhecer a realidade tomada nela mesma, a “coisa em si”. Quando tomo contato com uma coisa, eu “penso”, pela representação e reflexão, imediata e posterior (memória consciente e inconsciente).

 

O Problema da Teoria do Método Científico

Por que são Indispensáveis as Decisões Metodológicas?

Que são regras de métodos científicos e por que necessitamos delas?

Pode existir uma teoria de tais regras, uma metodologia?

Visão dos Positivistas: Encaram a ciência empírica em termos de um sistema de enunciados que satisfaz certos critérios lógicos – tais como significatividade ou verificabilidade – darão uma resposta.

Ciência Empírica – caracterização: Regras de método científico e por que necessitamos delas? Métodos são: a maneira de manipular sistemas científicos, aquilo que é feito com eles e o que se faz aos sistemas científicos. Assim são estabelecidas as normas ou regras que orientarão o cientista.

A Abordagem Naturalista da teoria do Método: O positivista não aprova a ideia de que deva existir uma teoria genuína do conhecimento, uma epistemologia ou metodologia. Se não admitirmos como significativos quaisquer problemas, a não ser os relativos à ciência natural, qualquer debate em torno do conceito de “significação” mostrar-se-à sem significado. O positivista apenas responde com um gesto de enfado: Nada significam, para ele, pois não pertencem à ciência empírica, que é a única significativa. A “experiência”, para ele, é um programa e não um problema (a não ser quando estudada pela psicologia empírica). “Experiência” é interpretada em termo de método da ciência empírica. A metodologia é uma ciência empírica-estudo do comportamento efetivo dos cientistas ou do processo efetivo dos cientistas ou do processo efetivo da “Ciência” – pode ser rotulada de Naturalista” – “teoria indutiva da Ciência”.

 

Regras metodológicas apresentadas como convenções

Popper procura diferenciar as regras do jogo da ciência empírica das regras da lógica pura.

Primeiro exemplo: O jogo das Ciências que a princípio é algo interminável, mas que, no entanto, se o cientista, ao anunciar que não existam mais provas, pode decidir por “retirar-se do jogo” e nesse caso, por exemplo, não seriam submetidas à falseabilidade.

Segundo exemplo: se houver propostas e essas colocadas à prova a hipótese, não se deve permitir seu abandono (ou afastamento, sem uma boa razão). Segundo o autor, essa continuidade seria a substituição por outras hipóteses ou o seu falseamento (falseabilidade como critério de demarcação, descrito anteriormente) de uma consequência da primeira hipótese.

Popper ressalta: Necessidade de maior relevância às provas; Regra suprema e superior (uma regra como se fosse uma norma para decidir sobre as demais regras); Critério de demarcação – (assegurar a aplicabilidade do critério de demarcação).

Popper enfatiza o critério de Demarcação: Proveitoso: referindo-se ao conceito de ciência “as definições são dogmas; só as conclusões delas retiradas e explicadas nos permitem alguma visão nova”. “O filósofo, por sua vez, só aceitará minha definição como útil se puder aceitar-lhe as consequências” seria um método de identificação e resolução de contradições justificadas pela revelação de seus interesses.

Popper finaliza esse capítulo sinalizando para que a maioria dos problemas de filosofia teórica (referindo-se aos dois exemplos “retira-se do jogo” ou “colocar à prova”) possa ser reinterpretada como problemas de métodos.

Jerome Seymour Bruner x Epistemologia

bruner

Fonte: http://alcostouah.blogspot.com.br/2007/12/aportacin-de-chomsky-vigotsky-bruner-y.html

 

Nascido em 01 de Outubro de 1915.

Faleceu em 05 de Junho de 2016.

Inquietação: Os temas desenvolvidos por ela são expressões de uma busca para melhor compreender a atividade mental.

 

Psicologia Cognitivista

Piaget procura explicar o comportamento e as mudanças comportamentais como resultantes da construção de determinados esquemas mentais na interação com o meio. Como Piaget, Bruner acredita que as crianças têm uma capacidade inata que ajuda a dar sentido ao trabalho e que as habilidades cognitivas desenvolvem através da interação ativa. Ao contrário de Piaget, no entanto, Bruner argumenta que fatores sociais, particularmente a linguagem, foram importantes para o crescimento cognitivo. Estes sustentam o conceito de “Andaimes”.

Bruner estava também preocupado com a forma como o conhecimento é representado e organizado através de diferentes modos de representação. A partir dos anos 60 e 70 a Psicologia Cognitivista substitui o behaviorismo como corrente dominante. A Psicologia Cognitivista correspondente ao estudo da nossa capacidade de adquirir, organizar, relembrar e usar conhecimentos e informações para guiar e orientar o nosso comportamento. A Revolução Cognitivista não é uma rejeição absoluta do behaviorismo. Os cognitivistas estudam a mente através de inferências que tem como ponto de partida o comportamento ou a atividade observável.

1° Revolução

 

Confronta: O processamento de informações do computacionalismo (o conhecimento é tratado como formatador de informações finitas, codificadas e não ambíguas)

Versus: A produção de significados do culturalismo (o símbolo compartilhado que organiza e interpreta a vida.)

2° Revolução

Transacionalismo: A mente situada, compartilhada, em transação ou negociação, contra o objetivismo ilusório. Objeto é entender a mente como criadora de significados, buscando compreender a interação na qual a mente constitui e é constituída pela cultura e a construção do significado – mediando esta interação entre mente e cultura.

Cultura:

“… é um conjunto de ferramentas com técnicas e procedimentos para entender seu mundo (do indivíduo) e lidar com ele”

“… um modo de lidar com os problemas humanos: com as transações humanas de todo tipo, representadas em símbolos.

Escola = Espaço Psicológico = cenário apropriado para testar a Psicologia Cultural. A educação está intimamente relacionada com contexto cultural situado e no sentido de que a “cultura molda (educa) a mente”

Indagação: o que eu preciso para criar uma cultura escolar incentivadora que capacita eficazmente as crianças a utilizar recursos e as oportunidades da cultura mais geral?

Psicologia Cultural

“Equipar as mentes com habilidades para compreender, sentir agir no mundo cultural”

(Bruner)

Simbiose entre cérebro e cultura = a cultura forma e estrutura a mente, no sentido de determinar a natureza das habilidades operacionais de uma criança ≠ Impacto qualitativo na cognição. Portanto: Psicologia Cultural demostra como mentes são “Reflexos da cultura e da história”. A Psicologia deve mesclar insights biológicos, evolutivos, psicológicos individuais e culturais para compreender o funcionamento mental humano.

Narrativa

– Autobiografias espontâneas;

– Fonte de dados valiosa para o estudo da mente;

– Moeda comum entre nosso self e o mundo social;

– Expressões de forças sociais e históricas

As narrativas possuem uma estrutura do tempo que não é medida por relógios, amis pelos eventos ou ações humanas mais importantes. É fácil avançar ou voltar no tempo quando se trata da narrativa. As ações têm motivos, implicam estados intencionais, crenças, desejos, valores, não são determinadas por causa e efeito. Não possuem uma única interpretação, e sempre existe a possibilidade de questionamento, independente do quanto sejam verificadas. Muitas vezes a sua referência aponta ou expressa um sentido para narrativa que não é direto. Existe espaço para uma certa contestação, para se contar e negociar versões da história. Tem de romper com o canônico para valer ser contada.

Por meio da narrativa, podemos construir a realidade psicológica e cultural, que permeia a história real dos participantes. Interpreta a vida em ação. É por meio de nossas narrativas que constituímos principalmente uma versão de nos mesmos no mundo… Uma cultura fornece modelos de identidade para seus membros.

Self Transacional: é uma self em negociação com os outros sociais e com a cultura, ou seja, em negociação com o mundo social circundante.

 

Construção dos Significados

Como os significados do texto se transforma em um significado na cabeça de um leitor? Criar significados quer dizer interpretar a realidade de acordo com as informações de que dispomos e das narrativas a que damos credito. A mente ao criar significados, realiza uma construção cognitiva da realidade. A criança após o nascimento começa a construir sindicados, de maneira que antes da linguagem já existem intenções comunicativas bem estruturadas, como apontar… mas essa construção só será significativamente enriquecida com a aquisição da linguagem. O significado dos conceitos está no mundo, na negociação entre as pessoas; a própria cultura, que é um produto do uso da linguagem, precisa ser interpretada por quem participa dela. E a cultura é, ao mesmo tempo, um processo que está em constante recriação, através das interpretações e negociações dos seus participantes. Assim, a linguagem não tem a função apenas de transmitir, ela cria realidades e consciência, fornece novos meios à cognição para investigar e explicar o mundo…

 

Construir significados

– A mente é constituída na experiência do passado;

– As pessoas interagem com o ambiente;

– As pessoas criam construções próprias do conhecimento através da narrativa.

Agora sou eu e você

 

 

Aposto que já entendeu o que significa epistemologia, não é? Mas não para por aí, traremos a continuação do estudo da epistemologia em nossas próximas postagens sobre educação. Não vá ficar de fora!!

Deixe seu comentário e sugestões, que teremos muito prazer em atendê-lo.

Referências
BACHELARD, Gaston. Conhecimento comum e conhecimento científico. In: Tempo Brasileiro São Paulo, n. 28, p. 47-56, jan-mar 1972.
____________. La formation de l’ésprit scientifique. Paris: J. Vrin, 1947. Tradução por Estela dos Santos Abreu. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
____________. A epistemologia. Lisboa: Edições 70, 2000
____________. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2001.
____________. A filosofia do não. Lisboa: Abril Cultural, 1991.
 Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio 1ª série, 2°bimestre – São Paulo:SEE, 2008.
  DUCLÓS, Miguel. Fichamento do Capítulo I do livro A lógica da pesquisa científica, de Karl Popper. Disponível em: <http://www.consciencia.org/fichamento_logica_pesquisa_cientifica.shtml>
 GRACHER, Kherian. http://www.universoracionalista.org/o-que-e-epistemologia-scifilo/
 *JAPIASSU, H. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
JAPIASSU, H. Para ler Bachelard.  Petrópolis: Vozes, (s.d).
 JAPIASSU, Hilton Ferreira. A epistemologia “racionalista-crítica”de K. Popper.   Introdução ao pensamento epistemológico. 7.ed.   Rio de Janeiro: F. Alves, 1992. p. 85-110.
 POPPER, Karl R. A colocação de alguns problemas fundamentais. A lógica da pesquisa científica. São Paulo, Cultrix, 2007. Cap. 1, p. 27- 50.
 POPPER, Karl R. O problema da teoria do método científico. A lógica da pesquisa científica. São Paulo, Cultrix, 2007. Cap. 2, p. 51- 58.
 
WACHOWICZ, L. A.  A epistemologia da educação Educar, Curitiba, n. 19, p. 53-72. 2002. Editora da UFPR   

 

Fonte da imagem destacada: https://blogdonikel.wordpress.com

 

 

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Comentários
  • TEREZINHA MARTINS DA ROCHA 28 mar 2018

    Existe um campo epistemológico próprio no campo da educação profissional?

  • Maxi Educa 03 abr 2018

    Bom dia Terezinha. Agradecemos sua participação em nosso post, deixando aqui sua dúvida. Nos dias atuais conseguiríamos distinguir duas formas simples da epistemologia aplicada a educação profissional. Onde temos aquele professor que se mantem como única fonte de saber, sendo sempre racional, que apenas cabe a ele transmitir informações e conhecimentos aos seus alunos. De um outro lado temos aquele docente empirista, que traz as informações e experiências já contidas no discente para a soma do conhecimento, que torna aquele aluno como um pesquisador, que se interessa pelo assunto e já teve um certo contato, fazendo-o sociabilizar com o tema de maneira mais tranquila e contextualizada com sua vida. No entanto, não resumimos em apenas a esses contatos, podendo apresentar outras vertentes conforme as próprias trazidas pelo nosso blog direcionando e aplicando na educação. Aproveite e leia outros blogs na área da educação, acessando nossa série da "Quinta da Educação": http://blog.maxieduca.com.br/quinta-da-educacao/ Acompanhe-nos nas redes sociais. Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • NIDIA 19 abr 2018

    Ao ler um texto de um autor . Como saber que base Epistemologica ele usa?

  • Maxi Educa 02 maio 2018

    Bom dia Nidia. Agradecemos sua participação, comentando nosso post. Poderemos saber qual base ele utiliza conforme as ideias e critérios ele utiliza para construir suas teorias e defesas, porém não é algo tão simples e fácil de se deduzir, requer uma maior atenção sobre as obras do autor, para que assim vejamos com mais clarezas quais caminhos ele geralmente tende a seguir. Leia outros posts em nossa “Quinta da Educação”: http://blog.maxieduca.com.br/quinta-da-educacao/ Acompanhe-nos nas redes sociais. Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Lilly 01 jul 2018

    Quando vc fala de Piaget e Bruner, pode especificar a bibliografia que foi utilizada?e tambem porque a filosofia heuristicanao for mencionada? Grata, L

  • Maxi Educa 04 jul 2018

    Bom dia Obrigada por participar do nosso post. Em relação a bibliografia não utilizamos apenas um título como base para montar nossos blogs, mas sim o conjunto de obras que o autor traz em seu nome. No texto, não foi abordado sobre a teoria heurística, porque demos prioridade a outros conceitos no contexto epistemológico. Entendemos a importância da teoria heurística, na construção dos conceitos proporcionando ao aluno um saber científico muito mais crítico. No entanto, priorizamos não entrar nesse assunto, nesse momento. Temos muitos posts sobre Educação, acesse: http://blog.maxieduca.com.br/quinta-da-educacao/ Acompanhe-nos nas redes sociais. Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Paula mingas 12 jul 2019

    Gostei do artigo. Preparo me para elaborar um trabalho sobre epistemologia da educação. E assim os dados constantes aqui são úteis. CUmprimentos.

  • Maxi Educa 12 jul 2019

    Oi Paula, tudo bem? Obrigado por deixar seu comentário em nosso post!! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Elionara Dinelly Matos 29 jul 2019

    Sou acadêmica gostei da resposta obrigada

  • Maxi Educa 29 jul 2019

    Olá Elionara, tudo bem? Obrigado por deixar seu comentário!! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Tallita 01 ago 2019

    Como ter acesso a essa síntese sobre epistemologia?

  • fabia 08 ago 2019

    na educação nao formal se aplica essas teorias?

  • Maxi Educa 09 ago 2019

    Olá Fabia, Na educação não formal tais teorias também podem se aplicar, mas de forma, às vezes, mais leves e involuntárias, que acontecem por pura repetição dos ‘educadores’. Obrigado pela leitura e acompanhe sempre nossos blog ;) Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Maria do Perpetuo Socorro Ribeiro Gomes 16 ago 2019

    Gostei bastante da matéria O que é Epistemologia e a sintese realizada de cada teórico. Como posso adquirir esse material?

  • Maxi Educa 19 ago 2019

    Oi Maria, tudo bem? Ficamos bem contentes que tenha gostado do conteúdo. Infelizmente não podemos disponibilizar o material dos blogs. Mas você pode dar uma conferida no nosso site (www.maxieduca.com.br), garanto que você vai achar o máximo. Lá tem bastante conteúdo e é sempre atualizado. Navegue pelas guias de apostilas, cursos e não se esqueça também do “Monte seu Curso”, que é o lugar onde você pode escolher matérias específicas para aprender. Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Adriano Mesquita 13 set 2019

    Bom dia! Estou cursando uma disciplina de Fundamentos Epistemológicos. Confesso que ainda tenho algumas dificuldades na compreensão de alguns conceitos, mas a leitura do material foi bastante esclarecedora. Como sou Pedagogo, gostaria de saber, dentre os epistemólogos citados ou outros, qual seria mais interessante para a produção de um artigo científico que tivesse como foco os anos iniciais do ensino fundamental, algo relativo ao processo de aprendizagem das crianças, por exemplo. Existe algum artigo que já faça essa discussão?

  • Maxi Educa 17 set 2019

    Olá Adriano, tudo bem? Dê uma analise nessa bibliografia sugerida. Acreditamos que esses conteúdos possam lhe servir como um norte a se seguir: - MARTINELLI, S. C. (orgs). Os aspectos afetivos das dificuldades de aprendizagem. IN Dificuldades de aprendizagem no contesto psicopedagógico. Petrópolis- RJ: Vozes, 2001. - PIAGET, Jean. “A teoria de Jean Piaget”, in CARMICHAEL Manual de Psicologia da Criança. Organizado por Paul H. Mussen. São Paulo: EPU, Editora da USP, 1977. - THIESSEN, Maria L. e BEAL, Ana R. Pré-escola, tempo de educar. São Paulo: Editora Ática, 1993. - MONTEIRO, Silas Borges. Epistemologia da prática: o professor reflexivo e a pesquisa colaborativa. In: GHEDIN, Evandro e PIMENTA, Selma. O professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002. - BRUNER, J. A cultura da educação. Porto Alegre: Artmed, 2001. - FORMOSINHO, J. O desenvolvimento profissional das educadoras de infância: entre os saberes e os afetos, entre a sala e o mundo. In: MACHADO, A. L. de A. (org.) Encontros e desencontros em Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2002. - MANTOVANI DE ASSIS, Orly Z. Uma nova metodologia de educação pré-escolar. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1979. - PIAGET, Jean. Psicologia da Inteligência. Trad. Por Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977. FARIA, Ana Lucia G. e MELLO, Suely A. (organizadores). Linguagens infantis, outras formas de leitura. Campinas: Editora Autores Associados, 2014. - OLIVEIRA, Marta K, Vygotsky – Aprendizado e desenvolvimento – Um processo histórico. São Paulo: Editora Scipione, 1993. - VYGOTKSY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984. - DANTAS, Heloysa. A infância da razão. Uma introdução à psicologia da inteligência de Henri Wallon. São Paulo, Manole, 1990. - WALLON, Henry. Psicologia e educação da criança. Lisboa: Veiga, 1979. - PEREIRA, M. I. G. O espaço do movimento. Investigação no cotidiano de uma pré-escola à luz da teoria de Henri Wallon. São Paulo, 1992. Ministério da Educação. Educação Integral: Texto-referência para o debate Nacional. Brasília: MEC, 2009. - MIALARET, Gaston. A educação Pré-Escolar no Mundo. Lisboa: Moraes Editores, 1976. Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Francielma Waleika 14 set 2019

    Como referenciar esse trabalho em um artigo que estou escrevendo ?

  • Maxi Educa 20 set 2019

    Olá Francielma, tudo bem? Você pode referenciar esse post da seguinte forma: EMÍDIO, Márcio André. Você que é da área da educação, sabe o que é epistemologia? Fique por dentro com três simples respostas. Maxi Educa, 2017. Disponível em: https://blog.maxieduca.com.br/epistemologia-educacao/. Acesso em: dia/mês/ano. Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Vivi 27 maio 2020

    A epistemologia é importante na área da educação ? E porque o pedagogo tem que saber a importância da epistemologia? Obrigada!

  • Maxi Educa 27 maio 2020

    Olá Vivi, tudo bem? Nos dias atuais conseguiríamos distinguir duas formas simples da epistemologia aplicada a educação profissional. Onde temos aquele professor que se mantem como única fonte de saber, sendo sempre racional, que apenas cabe a ele transmitir informações e conhecimentos aos seus alunos. De um outro lado temos aquele docente empirista, que traz as informações e experiências já contidas no discente para a soma do conhecimento, que torna aquele aluno como um pesquisador, que se interessa pelo assunto e já teve um certo contato, fazendo-o sociabilizar com o tema de maneira mais tranquila e contextualizada com sua vida. No entanto, não resumimos em apenas a esses contatos, podendo apresentar outras vertentes conforme as próprias trazidas pelo nosso blog direcionando e aplicando na educação. Aproveite e leia outros blogs na área da educação, acessando nossa série da “Quinta da Educação”: http://blog.maxieduca.com.br/quinta-da-educacao/ Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • caren 17 jul 2020

    Neste caso o que seria a Miopia epistemologica na educação pedagogica?

  • Maxi Educa 18 jul 2020

    Olá Caren, tudo bem? A respeito de suas dúvidas, informamos que nossos blogs possuem caráter meramente informativo e voltado para concursos públicos, que é nosso foco maior. Inclusive você pode ficar de olho em nosso site https://www.maxieduca.com.br/, para caso abra algum concurso nessa área. Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

  • Lucimar 05 jun 2021

    Boa noite!!! Estou fazendo pesquisas para um trabalho sobre a relação da Epistemologia com a educação e gostaria de ter umas dicas .Será que vocês podem me indicar algo sobre este tema?

  • Maxi Educa 07 jun 2021

    Olá Lucimar, tudo bem? Nosso blog tem apenas a intenção de informar, não podemos nos posicionar quanto a diagnósticos médicos. Nós recomendamos que procure um profissional especializado o quanto antes. Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

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