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A formação continuada é assunto que vem sendo cada vez mais debatido e questionado em reuniões pedagógicas que buscam a melhoria do corpo docente, para que o mesmo se mantenha sempre atualizado de suas funções e formação básica.
Por Renan Costa da Silva 01 fev 2018 - 7 min de leitura

A formação continuada é assunto que vem sendo cada vez mais debatido e questionado em reuniões pedagógicas que buscam a melhoria do corpo docente, para que o mesmo se mantenha sempre atualizado de suas funções e formação básica.

A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) que foi atualizada no dia 20 de dezembro de 2017, aborda a questão crucial de preparar os docentes através de revisão da formação inicial e continuada dos professores para alinhá-las a nova BNCC, pois somente dessa forma poderemos garantir a implementação com sucesso da BNCC.

 

É uma ação de nível nacional, competindo a União promover e coordenar ações e políticas em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à avaliação, à elaboração de materiais pedagógicos e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.

“Por se constituir em uma política nacional, a implementação da BNCC requer, ainda, o monitoramento pelo MEC em colaboração com os organismos nacionais da área – Conselho Nacional de Educação (CNE), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Em um país com a dimensão e a desigualdade do Brasil, a permanência e a sustentabilidade de um projeto como a BNCC dependem da criação e do fortalecimento de instâncias técnico-pedagógicas nas redes de ensino, priorizando aqueles com menores recursos, tanto técnicos quanto financeiros. Essa função deverá ser exercida pelo MEC, em parceria com o Consed e a Undime, respeitada a autonomia dos entes federados.

A atuação do MEC, além do apoio técnico e financeiro, deve incluir também o fomento a inovações e a disseminação de casos de sucesso; o apoio a experiências curriculares inovadoras; a criação de oportunidades de acesso a conhecimentos e experiências de outros países; e, ainda, o fomento de estudos e pesquisas sobre currículos e temas afins.”

Além disso temos na Lei nº 9.394 que estabelece as Diretrizes e bases da educação nacional o Artigo 67 que traz:

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

(…)

II – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;

(…)

Rede Nacional de Formação Continuada de Professores

Desde 2004, temos a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores, que tem como público-alvo prioritário da rede os professores de educação básica dos sistemas públicos de educação.

A formação continuada é assunto que vem sendo cada vez mais debatido e questionado em reuniões pedagógicas que buscam a melhoria do corpo docente, para que o mesmo se mantenha sempre atualizado de suas funções e formação básica.

Fonte: http://esporteeducacao.org.br/files/u1/site-formacao.jpg

Sabe como isso acontece?

Pois bem, vamos esclarecer para você, as instituições de ensino superior públicas, federais e estaduais que integram a Rede Nacional de Formação de professores, produzem materiais de orientação para cursos à distância e semipresenciais, com carga horária de 120 horas. Assim, elas atuam em rede para atender às necessidades e demandas do Plano de Ações Articuladas (PAR) dos sistemas de ensino.

As áreas de formação são: alfabetização e linguagem, educação matemática e científica, ensino de ciências humanas e sociais, artes e educação física.

O Ministério da Educação oferece suporte técnico e financeiro e tem o papel de coordenador do desenvolvimento do programa, que é implementado por adesão, em regime de colaboração, pelos estados, municípios e Distrito Federal.

Outras ações públicas no campo da formação continuada de professores e seu exercício profissional

O Governo Federal promoveu um conjunto de ações públicas relacionadas à formação dos professores e a seu exercício profissional, tais como:

A Plataforma Freire – foi criada pelo Ministério da Educação para os professores da educação básica pública, em exercício do magistério, cursarem licenciatura nas instituições públicas de ensino superior. O programa, cujo nome é uma homenagem ao educador Paulo Freire, está a serviço do Plano Nacional de formação de professores da educação básica. Nessa plataforma encontram-se informações sobre datas de oferta dos cursos, instituições e modalidades de cursos.

O Portal do Professor; é um espaço virtual, com inúmeros recursos educacionais, para os professores de ensino fundamental e médio compartilharem suas experiências. Os matérias disponíveis permitem que dinamizem mais seu trabalho em sala de aula. O portal disponibiliza recursos como vídeos, fotos, mapas, gravações em áudio e textos, além de incluir sugestões de aulas de acordo com o currículo. Com base nele, o professor poderá preparar suas aulas, como também ficar informado sobre tudo que se relaciona à sua profissão.

 O Plano Nacional de Formação de Professores da educação básica – PARFOR; – desde de 2007, os Estados e Municípios que aderiram ao Plano de desenvolvimento da educação – PDE, elaboraram seus planos de ações articuladas, com as demandas por formação de professores. A política de formação de profissionais do magistério da educação básica, prevê o regime de colaboração entre União, Estados e Municípios para formação de professores que atuam em escolas públicas. O PARFOR prevê a oferta de graduação exclusiva para os professores em exercício na educação básica, nas redes públicas estaduais e municipais.

 O plano oferece cursos de graduação a educadores, em exercício no magistério público, que estejam em uma destas três situações:

– professor que ainda não tem curso superior;

– professor com graduação, lecionando em área diferente daquela em que se formou;

– bacharel sem licenciatura, que precisa de estudos complementares que o habilitem ao exercício do magistério.

 A Lei do piso salarial da carreira docente e as diretrizes da carreira docente – A partir de 2008, foi sancionada a lei nº 11.738/08, que instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, regulamentando disposição constitucional.

Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-lBsVrliThzI/VkTxTRX6AwI/AAAAAAAAEKc/VJs76tqWC2Q/s1600/master.JPG

Podemos concluir então que, a partir do momento que a escola passa a investir num processo de educação continuada dos professores, baseado nas competências, necessariamente contribuirá com o desafio de encontrar caminhos que possibilitem formar professores para utilizar dos recursos dos instrumentos midiáticos através da abordagem reflexiva. E a expectativa que se aponta para os educadores é de que seja possível a construção de um espaço de diálogo e de formulação de alternativas curriculares para a formação de professores, capaz de responder às competências.

Assim, a formação do profissional da educação deve ser contínua e voltada para a sala de aula, pois vemos em muitos casos pessoas que fazem uma formação que não envolve o conteúdo que lecionam em salas de aulas, além disso devemos nos preparar e preparar nossos alunos para as mudanças tecnológicas sofridas pela humanidade, ou seja, precisamos trazer as experiências da turma como um facilitador do conhecimento, além de apresentar a eles novas experiências. E, assim, pensar na formação do professor num contexto de amplas mudanças, em um professor antenado com seu tempo e preocupado com o progresso de seu aluno, da escola e da sociedade implica determinação e consequentemente perseverança.

E então? Gostou do nosso post de hoje? Gostaria de acrescentar alguma vivência? Tem algum palpite sobre como acontecerão da melhor forma esse processo de adaptação das escolas?

Compartilhe essa ideia e passe em diante essas importantes informações, pois a leitura é essencial para o aprendizado.

Deixe aqui seu comentário e mais sugestões que teremos grande prazer em lhe atender.

Referências bibliográficas

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=231&option=com_content&view=article
Libâneo, José Carlos – Educação escolar: politicas, estrutura e organização – 10ª ed. – São Paulo – páginas 284-302
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