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Literatura Brasileira

Por Letícia Kondo 01 dez 2015 - 16 min de leitura

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Os primórdios da Literatura Brasileira foram bastante influenciados pela cultura e modo de vida europeu. No Quinhentismo, no Barroco e no Arcadismo presenciamos uma literatura escrita no Brasil, mas que retrata o estilo e as tendências do país colonizador.

Com o surgimento do Romantismo, nossa literatura começa a querer se desvincular da literatura Portuguesa, porém, pouco progresso se alcança, e, assim, continuamos a produzir obras que são espelhadas nos modelos europeus.
É a partir do Realismo que conseguimos atingir nosso objetivo e produzir uma literatura realmente brasileira, literatura que agora aborda como temática principal a denúncia ao estilo de vida europeu.
Nesta oportunidade, abordaremos as escolas literárias brasileiras, do Quinhentismo ao Realismo, visando as principais características e obras dos autores.

Quinhentismo – Século XVI
Quinhentismo é a denominação adotada para todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, no momento em que a cultura europeia foi introduzida no país.

Literatura informativa:
A Carta de Caminha inaugura o que se convencionou chamar de Literatura Informativa sobre o Brasil. Ela é o relato mais rico e confiável da primeira semana após o Descobrimento e suas características estilísticas ressaltam os traços do Quinhentismo, que são: linguagem clássica, clareza, realismo nas observações.

O teatro de Anchieta:
Inspirado no teatro medieval ibérico, seus autos eram destinados à edificação dos índios e dos brancos.

Os personagens eram tomados como alegorias do “Bem” e do “Mal”, representados por anjos e demônios, as narrações apoiavam-se no canto e na dança, a fim de facilitar o entendimento da mensagem para os povos indígenas.

Barroco – 1580 / 1756
O Barroco é originário da Itália e da Espanha e instaurou-se na época da Contrarreforma, sendo é marcado pela profunda dualidade, palavra que resume muito bem toda criação Barroca. O homem do século XVII foi compelido a conciliar o teocentrismo medieval e o antropocentrismo, tendo que lidar com questões como: fé x razão, alma x corpo, Deus x homem, céu x terra.

Na literatura presenciamos as dualidades pela frequência de antíteses e paradoxos; na pintura, pelo jogo de massas e contraste claro/escuro; na escultura, pelo exagero de alto/baixo relevo.

Gregório de Matos (1636 – 1696):
Gregório de Matos é o maior poeta barroco brasileiro, sua obra permaneceu inédita por muito tempo, suas obras são ricas em sátiras, além de retratar a Bahia com bastante irreverência, o autor não foi indiferente à paixão humana e religiosa, à natureza e reflexão.

As obras desse escritor são divididas de acordo com a temática: poesia lírica religiosa, amorosa e filosófica.

– A lírica religiosa: explora temas como o amor a Deus, o arrependimento, o pecado, apresenta referências bíblicas através de uma linguagem culta, cheia de figuras de linguagem.
– A lírica amorosa: é marcada pela dualidade amorosa entre carne/espírito, ocasionando um sentimento de culpa no plano espiritual.
– A lírica filosófica: os textos fazem referência à desordem do mundo e às desilusões do homem perante a realidade.

Devido ao tom de suas sátiras, Gregório de Matos ficou conhecido como “O boca do Inferno”, pois o poeta não economizou palavrões nem críticas em sua linguagem, que além disso era enriquecida com termos indígenas e africanos.

Arcadismo / Neoclassicismo – 1756 / 1825
O século XVIII marcou-se pela superação dos conflitos espirituais da época anterior, tendo a razão predominado sobre a religião. Este é o século das luzes, do iluminismo e da ilustração.

As novas ideias têm como centro irradiador a França e surgem a Física de Newton, a Química de Lavosier e a Psicologia de Locke.

Características:
– Os árcades propunham a volta aos modelos clássicos greco-romanos e renascentistas (simplicidade, clareza, equilíbrio, predomínio da razão).

– Arte voltada para o belo.
– Poesia como imitação da natureza.
– Natureza bucólica e pastorial.
– Presença da mitologia grega.

Cláudio Manuel da Costa:
– Obra de transição entre o Barroco e o Arcadismo, com a presença de traços cultistas, mas sempre defendendo a simplicidade arcádica.

– Uso dos modelos clássicos principalmente o soneto (segue os moldes de Camões).
– Obra dividida entre o Brasil e Portugal. Identifica-se com a paisagem rochosa de Minas Gerais, mas também enfoca o apego à Metrópole que representa o intelectual. (rústico x civilizado).
– São desenvolvidos os temas: platonismo amoroso (Nise, musa pastora) e o amante infeliz.

Tomás Antônio Gonzaga (pseudônimo: Dirceu)
– Desenvolve grande parte de sua poesia voltada para a imitação da natureza de Minas Gerais.

– O seu lirismo é marcado pela expressão pessoal, expondo subjetivismo através da alegria e do drama (pode-se dizer que parte de sua poesia representa a aspectos da vida do autor, principalmente a obra “Marília de Dirceu”).
– Duas obras principais: Marília de Dirceu e Cartas Chilenas.

Marília de Dirceu – obra composta em liras (composição poética em que se repete em cada estrofe um estribilho).
1ª parte: época de noivado com Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, onde fala sobre Marília, sobre seus amores, seu projeto de vida (marcando assim o otimismo); o amor é visto como uma realização completa.
2ª parte: escrita no cárcere onde expressa a amargura, o desconsolo e a solidão. Resume-se no relato da saudade, e das reflexões de justiça, humanidade e destino.

Características da obra:
– Pastoralismo: exaltação da vida pastoril de onde provém a felicidade e a beleza.
– Otimismo: o poeta coloca-se satisfeito com o próprio destino.
– Ideal burguês de vida: orgulhoso da sua condição de proprietário da terra.
– Simplicidade: predomínio da ordem direta da frase, clareza das expressões; uso moderado das figuras de linguagem; poesia com ritmo da prosa.

Cartas Chilenas – Obra satírica onde um morador de Vila Rica ataca a corrupção do governador de Minas (Luís da Cunha Meneses), e a má administração deste governo.
– Uso de pseudônimos para caracterizar todos os personagens.
– Composto e 13 epístolas (cartas) em decassílabos brancos e com esquema livre de estrofes.

Basílio da Gama (pseudônimo: Termindo Sipílio).
– foi preso sob a acusação de estar ligado à Companhia de Jesus, foi condenado ao degredo em Angola, mas livra-se da pena escrevendo um epitalânio (poema nupcial) à filha do Marquês de Pombal.

– obra mais representativa: O Uruguai: poema dividido em 5 cantos, escrito em decassílabos brancos, sem divisão em estrofes, mas é fácil de se perceber a sua divisão em: proposição, invocação, dedicatória, narrativa e epílogo.

→ enfoca o drama do choque das culturas: índio x colonizador.
→ simpatia pelo índio, que supera o guerreiro português, que precisaria ser exaltado.

Tema central da obra “O Uruguai”.
Narra as lutas entre os índios de Sete Povos das Missões do Uruguai contra o exército espanhol, que vinha por em prática o Tratado de Madri, o qual transferia os portugueses para as Missões de Sete Povos e deixava aos espanhóis a colônia do sacramento.
O episódio mais importante é a Morte de Lindóia que, para não se entregar a um homem branco (Cacambo, o índio com quem ela iria se casar, foi preso e morto por Balba – jesuíta que queria o domínio indígena), deixa-se picar por uma serpente.

Santa Rita Durão.
Obra mais representativa: Caramuru: dividida em 10 cantos (semelhante a Camões), com versos decassílabos e oitava-rima (ABABABCC), dividindo-se em: proposição, invocação, dedicatória, narrativa e epílogo.

Tema central da obra “Caramuru”
Gira em torno do descobrimento da Bahia, levado a efeito por Diogo Álvares Correia, o Caramuru, mistura de missionário e colono português. Há incorporação de costumes e tradições do índio, que é considerado inferior ao homem branco europeu. Também fala sobre os amores do Caramuru com as índias e, principalmente, com Paraguaçu, com quem se casa.
Episódio mais importante é A Morte de Moema. Diogo Álvares, o Caramuru, por quem Moema se apaixona, embarca para a França com sua mulher, a índia Paraguaçu. Juntamente com outras índias, Moema se atira no mar e tenta seguir a nado a comitiva do Caramuru, até morrer afogada.

Romantismo
As primeiras manifestações do Romantismo deram-se: na Alemanha, a partir da narrativa de “Os Sofrimentos do Jovem Werther” – de Goethe; na Inglaterra, com a poesia de Young; na França, com a poesia de social “Os Miseráveis” de Victor Hugo.

Características:
– Predomínio da razão.

– Fuga à realidade.
– Idealização da mulher.
– Despreocupação com a forma.
– Predomínio de metáforas.

Romance de Folhetim:
Era publicado com periodicidade regular pela imprensa, explorando a complicação sentimental, a intriga, o mistério, a aventura, à maneira das novelas da televisão.

Romance Regionalista:
Explora paisagens e costumes de regiões brasileiras como o Nordeste, os Pampas Gaúchos, o Pantanal Mato-Grossense, o Sertão de Minas e Goiás.

Romance Indianista:

Tende à epopeia e criação de “heróis nacionais”, míticos, lendários, tomados como símbolos de elementos formadores da nacionalidade.

1ª Geração:
– Gonçalves de Magalhães.

– Gonçalves Dias:

Poesia indianista – expressa um ideal de homem brasileiro, índio mítico e lendário, cujo modelo é inspirado no cavaleiro medieval.
Poesia lírico-amorosa – concepção trágica do amor (amar é chorar, sofrer e morrer)

Lírica naturalista e saudosista – atitude de contemplação da natureza que é vista segundo a concepção de manifestação de Deus. A natureza também é refúgio e confidente do poeta nos momentos de solidão e saudade.

2ª Geração:
– Álvares de Azevedo:

Sua principal obra é “Lira dos Vinte Anos” que reúne sua melhor produção poética.
Presença constante do álcool: que é tomado como fonte de inspiração, sendo temas constante de sua obra (“cognac” e “Johannisberg”).
Presença de objetos que cercam a intimidade do poeta (cômoda, cama, travesseiro,etc).

3ª Geração:
– Castro Alves: poeta revolucionário (“poeta dos escravos”).

Poeta da liberdade e da denúncia das desigualdades sociais (mostra a África chorando seus filhos)
Poemas lírico-amorosos: visão do amor e da mulher mais sensual. As mulheres são mais concretas, mais materializadas, mesmo sendo sempre belas e perfeitas.

Romantismo (prosa):
Com o Romantismo surgiu o romance brasileiro. O romance tornou-se popular entre os jovens da classe média, principalmente do Rio de Janeiro; liam apenas por distração. Acompanhavam as histórias dos folhetins e torciam por um final feliz que sempre acontecia.

Romance Romântico: preocupação nacionalista com a preocupação de exaltar as paisagens e nossos costumes, voltou-se em 3 direções.
– passado: romance histórico, voltado para lendas e histórias, mas sem a preocupação com a veracidade dos fatos, somente com a nacionalidade (índios).
– cidade: romance urbano e de costumes (retratar a sociedade – a Corte – do Rio de Janeiro).
– regionalismo: campo e sertão com a finalidade de exaltar a terra e o homem brasileiro, retratando seus costumes e ambientes.

Principais Romances do Romantismo
1844- A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.
1845- O moço loiro, de Joaquim Manuel de Macedo.
1852/53- Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
1856- Cinco minutos, de José de Alencar.
1857- O guarani, de José de Alencar.
1862- Lucíola, de José de Alencar
1865- Iracema, de José de Alencar.
1872- Inocência, de Taunay; O seminarista, de Bernardo Guimarães
1874- Ubirajara, de José de Alencar.
1875- Senhora e o Sertanejo, de José de Alencar; A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães.
1876- O cabeleira, de Franklin Távora.

Realismo / Naturalismo
O Realismo foi um estilo oposto ao Romantismo, seus autores escreviam sobre a realidade de forma nua e crua, foi um abandono das realidades do modo de vida burguês para a realidade da população anônima, marginalizada da sociedade do séc. XIX. Teve início na França, em 1857, com a publicação do romance “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert. Em 1881, iniciou no Brasil com a publicação do romance de Machado de Assis “Memórias póstumas de Brás Cubas”, e de Aluísio de Azevedo “O mulato”.

Foi uma época de apogeu dos progressos científicos na medicina, nas ciências, biológicas, genética e das filosofias (Positivismo de Augusto Conte, Determinismo de Hippolyte Taine, Darwinismo de Charles Darwin, Evolucionismo social de Herbert Spencer, Socialismo Utópico de Saint-Simon e Socialismo científico de Karl Marx). O Realismo apresenta um trabalho realizado na realidade da vida humana e deixa o sentimentalismo e o subjetivismo romântico de lado, o romance deixa de ser visto como pura distração e passa a ser crítico e realista.

Características:
– Objetivismo: preocupação com a verdade.

– Personagens esféricas, contrastando ao tipo de personagem linear do Romantismo.
– Temas voltados para as críticas sociais e análise psicológica dos personagens.

Principais Romances Realistas:
1881- O mulato, de Aluísio Azevedo; Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

1884- Casa de pensão, de Aluísio Azevedo.
1888- O missionário, de Inglês de Sousa; O Ateneu, de Raul Pompéia.
1890- O cortiço, de Aluísio Azevedo.
1891- Quincas Borba, de Machado de Assis.
1893- A normalista, de Adolfo Caminha.
1895- Bom-crioulo, de Adolfo Caminha.
1899- Dom Casmurro, de Machado de Assis.
1903-  Luzia-Homem, de Domingos Olímpio.
1904- Esaú e Jacó, de Machado de Assis.
1908- Memorial de Aires, de Machado de Assis.

Naturalismo:
O Naturalismo é uma corrente do Realismo, pois ambos possuem muitos pontos em comum.

O período naturalista foi o primeiro a apresentar um panorama completo de vida literária, com todos os gêneros florescendo, com as instituições culturais se multiplicando, com os numerosos jornais sendo lidos.
O principal representante do Naturalismo brasileiro é Machado de Assis.

Machado de Assis:
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 1839, e ali morreu em 1908. Mestiço, gago, epilético foi considerado símbolo de esforço por nunca ter ido à escola. Foi tipógrafo, revisor, colaborador da imprensa da época e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, que ajudou a fundar em 1897; o melhor escritor brasileiro do séc. XIX e um dos mais importantes de toda a história literária em língua portuguesa.     Possuía um estilo preciso, não falava demais nem de menos, usava frases curtas, tinha um misto de graça e amargura.

Os contos: Machado de Assis tinha uma grande habilidade para escrever histórias curtas baseadas na realidade e na análise do comportamento humano (os contos). Seus contos eram verdadeiras obras-primas. Dentre eles, estão: “O enfermeiro”, “A cartomante”, “A igreja do diabo”, “O alienista”, “Pai contra mãe”, “A causa secreta”, “Conto de escola”, “Umas férias”, “Noite de almirante”, “O espelho”, “Missa do galo”, “Uns braços” etc.
Os romances: Na primeira fase de sua produção, Machado de Assis, escreveu quatro romances com traços românticos: Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876), Iaiá Garcia (1878). Após essa fase ele assume um aspecto realista em suas obras com Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908) e aprofunda suas análises psicológicas dos personagens.

Dom Casmurro: É um de seus romances mais famosos pela incerteza que ele nos causa em relação à ambiguidade da personagem Capitu, onde ao final da história, não se sabe se ela traiu ou não seu marido Bentinho com seu amigo Escobar.  Bentinho fez o seminário, mas, por influência de Capitu, não se ordenou padre para casar-se com ela e, Escobar, seu amigo de seminário, casou-se com a melhor amiga de Capitu, tornando-se muito próximos. Bentinho e Capitu têm um filho, mas ele desconfia que o filho seja do suposto amante de Capitu. Bentinho é apelidado Dom Casmurro por viver recluso e o texto é uma retrospectiva de sua vida.
Memórias Póstumas de Brás Cunha: Brás Cubas é um homem rico e solteiro que, depois de morto, resolve se dedicar à tarefa de narrar sua própria vida. Dessa perspectiva, emite opiniões sem se preocupar com o julgamento que os vivos podem fazer dele. De sua infância, registra apenas o contato com um colega de escola, Quincas Borba, e o comportamento de menino endiabrado, que o fazia maltratar o escravo Prudêncio e atrapalhar os amores adúlteros de uma amiga da família, D. Eusébia. Da juventude, resgata o envolvimento com uma prostituta de luxo, Marcela. 

Depois de retornar de uma temporada de estudos na Europa, vive uma existência de moço rico, despreocupado e fútil. Conhece a filha de D. Eusébia, Eugênia, e a despreza por ser manca. Envolve-se com Virgília, uma namorada da juventude, agora casada com o político Lobo Neves. O adultério dura muitos anos e se desfaz de maneira fria. Brás ainda se aproxima de Nhã Loló, parenta de seu cunhado Cotrim, mas a morte da moça interrompe o projeto de casamento. 
Desse ponto até o fim da vida, Brás se dedica à carreira política, que exerce sem talento, e a ações beneficentes, que pratica sem nenhuma paixão. O balanço final, tão melancólico quanto a própria existência, arremata a narrativa de forma pessimista: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”.

Aluísio Azevedo: Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís, no Maranhão e faleceu em 1913, em Buenos Aires, na Argentina. Escreveu várias obras, mas nem todas tinham a mesma qualidade literária. As melhores são os romances “O mulato”, “Casa de Pensão” e “O cortiço”.
O Cortiço: Este romance tem como personagem principal João Romão, vendeiro português, que tem por meta de vida ascender socialmente; tinha por amante uma escrava fugida que o ajudou a enriquecer (Bertoleza). Seu sonho era adquirir boa posição social com a de seu patrício Miranda, que tinha um sobrado ao lado do cortiço, e ficar noivo de sua filha. Mas para isso ele tinha de se livrar de Bertoleza que poderia atrapalhar sua ascensão. Então, ele a delata como escrava fugida. Ao perceber a traição de João, Bertoleza suicida-se. É um texto povoado de tipos humanos como lavadeiras, operários, prostitutas, mascates que vivem num ambiente marginalizado, degradante e corruptor.

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