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Garanta sua prova de Língua Portuguesa compreendendo neologismo e estrangeirismo

Por Ayeda Sanches 02 out 2017 - 3 min de leitura

Muitas vezes, esses dois termos (Neologismo e Estrangeirismo) são confundidos… porém, são coisas bem diferentes! Palavras novas, são chamadas de Neologismo, e as emprestadas de outros idiomas, são os Estrangeirismos. Vamos entender melhor o que são?

fonte: https://pixabay.com

Neologismo

 Neologismo é o fenômeno linguístico de criação de novas palavras ou expressões através da prefixação, sufixação, aglutinação ou justaposição.

Existem 3 tipos de Neologismo:

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Podemos classificar o Neologismo como:

Neologismo Semântico: uma palavra que já existe, mas que ganha um novo significado.

Exemplo: Vou pendurar as roupas na arara. (Objeto onde penduramos os cabides na loja).

Neologismo Lexical: quando criamos uma nova palavra.

Exemplos: escanear, panelaço, clicar.

Neologismo Sintático: é a combinação de elementos que já existem na língua, e que pode ocorrer por meio da derivação ou da composição.

Exemplos:

Dar um bolo, fazer cera.

Até aqui, tudo bem???

Estrangeirismo

Estrangeirismo é a introdução de palavras vindas de outros idiomas na Língua Portuguesa. Dependendo da origem do idioma, as palavras recebem nomes específicos, como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc.

O estrangeirismo possui 2 categorias:

Palavras novas, são chamadas de Neologismo, e as emprestadas de outros idiomas, são os Estrangeirismos

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1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português.

Exemplo: sutiã (do francês “soutien”)

 2) Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra (grafia e pronúncia).

Exemplo: design (do inglês “design”)

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Na língua Portuguesa, a maioria das palavras tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa.

Vários fatores podem resultar na introdução dessas palavras na nossa língua: fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos.

As palavras estrangeiras geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico.

Muitos empréstimos linguísticos incorporaram-se ao nosso vocabulário, isso é inquestionável. Ao longo da história, tomamos emprestados vocábulos de muitos idiomas. Se hoje em dia o inglês é quem mais nos empresta palavras, no início do século XX, por exemplo, o francês era quem dava as cartas por aqui.

Algumas palavras desse idioma o tempo levou de nosso vocabulário, enquanto outras foram tão bem recebidas e assimiladas que fica difícil acreditar que não são nossas. Veja os exemplos abaixo:

Você deve ter percebido que as palavras que hoje usamos não preservaram suas formas originais, e isso se deve ao processo de aportuguesamento vocabular.

Outras, no entanto, conservaram a grafia original, deixando claro que são “intrusas” em nosso léxico. Veja alguns exemplos:

Shopping center, chauffer, OK, happy hour, voucher, etc.

Os estrangeirismos não podem ser abolidos da Língua Portuguesa. Ainda que seja criada uma lei que proíba o cidadão de usar estrangeirismos, sempre haverá um ou outro “meliante” a desobedecer à regra.

Abolir os empréstimos linguísticos por decreto é inviável. Não é possível delimitar fronteiras para a comunicação, a língua é uma ferramenta democrática e pertence aos falantes, somos nós quem decidimos os rumos da linguagem.

No site do Senado há uma lista de palavras que já estão aportuguesadas. Embora a grafia de muitos termos estrangeiros não esteja aportuguesada, sua pronúncia já segue os padrões silábicos de nossa língua (por exemplo shopping é simplesmente [xópin], marketing é [márketin].

Fique de olho!

Prefira a forma aportuguesada em:

balé

basquete

boxe

bufê

caratê

champanhe

chique

clipe

comércio eletrônico

conhaque

críquete

currículo

fac-símile, fac-símiles

fôlder, fôlderes

gangue

golfe

hambúrguer, hambúrgueres

handebol

jetom

pingue-pongue

piquenique

pôquer

portfólio

pôster, pôsteres

premiê

quórum

ringue

surfe

sutiã

tarô

uísque

vôlei

xampu

Quando se produz textos escritos, sugere-se grafar em itálico as palavras estrangeiras que ainda não tenham sido incorporadas ao português em sua forma original (bullying, spread, start-up); caso contrário, o itálico não se faz necessário (royalty, design, download). No que se refere a nomes de órgãos ou instituições (universidades, bancos, museus), pode-se traduzir ou explicar o nome da instituição ou compará-la a órgãos similares brasileiros (Universidade de Michigan ou Federal Reserve, o banco central americano).

Agora ficou clara a diferença de cada um!

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Referências
http://www.portugues.com.br/gramatica/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-estrangeirismo.html;
http://escreverbem.com.br/de-bem-com-o-estrangeirismo/;
http://www.soportugues.com.br/secoes/estrangeirismos/estrangeirismos1.php
https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/lista-de-palavras-que-ja-foram-aportuguesadas
http://www.amandaviaja.com.br

 

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Comentários
  • Gabriel 24 jul 2020

    Olá, parabéns e obrigado pelo texto, ficou muito bom. Eu tentei criar uma palavra, "velhor", usando os fins das palavras "melhor", "pior", "maior" e "melhor" — Então, se fala [velhór] ou [vélhór], sendo "velhor" oxítona —, porém não sei se a palavra deve ser escrita em itálico e se devo informar seu significado. Fico grato se responderes à minha pergunta.

  • Maxi Educa 24 jul 2020

    Olá Gabriel, tudo bem? Que bom que gostou do nosso blog! Aproveite e navegue por nosso site (www.maxieduca.com.br), garanto que você também vai gostar. Um grande abraço e muito obrigado por seu comentário! Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook: https://goo.gl/fgnB61 Instagram: https://goo.gl/xe1LmU YouTube: https://goo.gl/REyOiW

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