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Entenda porque é conveniente estudar os organismos transgênicos quando a matéria é biologia

Os transgênicos levantam muita polêmica mundialmente, principalmente quando se trata de alimentos destinados ao consumo humano, em razão da incerteza sobre as principais consequências que podem gerar no organismo humano caso haja o consumo de produtos derivados da alteração genética.
Por Tatiane Mantovano 23 fev 2018 - 3 min de leitura

Os transgênicos são considerados sinônimos de “Organismo Geneticamente Modificado” (OGM), ou seja, são aqueles provenientes de pesquisas laboratoriais resultante da utilização de parte do código genético de animais, vegetais e microrganismos. Esses organismos são produtos de cruzamentos genéticos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, milho com bactéria (Figura 01).

Os transgênicos levantam muita polêmica mundialmente, principalmente quando se trata de alimentos destinados ao consumo humano, em razão da incerteza sobre as principais consequências que podem gerar no organismo humano caso haja o consumo de produtos derivados da alteração genética.

Fonte: https://www.estudopratico.com.br

Histórico

A crescente busca pelo aumento de produção, visando ascensão dos lucros, diminuição dos custos e por poder competir em um mercado exigente e competitivo, o homem colocou sua capacidade intelectual em favor do desenvolvimento de pesquisas com objetivo de alcançar melhorias na rentabilidade agrícola a partir da década de 70, e rapidamente alcançaram o mundo, principalmente os alimentos. A partir disso, surgiram os transgênicos, que correspondem a organismos que detêm em sua essência genes de outros organismos, que é possível por meio da Engenharia Genética.

 Os transgênicos e as principais culturas

As primeiras plantas geneticamente modificadas foram desenvolvidas posteriormente ao anos de 1983, quando um gene codificante para resistência a um antibiótico foi introduzido em plantas de fumo. Atualmente, as principais culturas geneticamente modificadas mais comercializadas no mundo inteiro são: “soja (63%), milho (19%), algodão (12%), canola (5%), mamão, batata e abóbora (1%) (Figura 02).

Fonte: https://www.agrolink.com.br/downloads/91692.pdf

Os transgênicos e os animais

O termo “animal transgênico” descreve animais aos quais contem moléculas de DNA recombinante exógenas introduzidas em seu genoma por intervenção humana. A técnica foi desenvolvida no final da década de 1970 em camundongos, o mamífero cujo genoma é, até hoje, o mais facilmente manipulável.

Em janeiro de 2001 foi divulgado o nascimento do primeiro primata transgênico. Um macaco Rhesus, teve incluído em seu patrimônio genético um gene de medusa (Figura 03). O grande impacto gerado por este novo experimento foi o de demonstrar que é possível realizar estes procedimentos em animais próximos à espécie humana.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Transgênicos x saúde

Os transgênicos levantam muita polêmica mundialmente, principalmente quando se trata de alimentos destinados ao consumo humano, em razão da incerteza sobre as principais consequências que podem gerar no organismo humano caso haja o consumo de produtos derivados da alteração genética. Entretanto após de inúmeros estudos experimentais foram indicados até o momento os seguintes efeitos negativos sobre a saúde:

– Aumento das alergias:  Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos são formados nesse novo organismo, como proteínas e aminoácidos. Se esse organismo modificado geneticamente for um alimento, seu consumo pode desencadear processos alérgicos por causa dessas novas substâncias.

– Maior resistência aos antibióticos: O consumo desses alimentos pode conferir aos microrganismos que causam doenças nos seres humanos resistência a esses medicamentos, ou seja, reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos.

– Maior contaminação nos alimentos: devido ao aumento no uso de produtos químicos no processo de cultivo.

– Redução da fertilidade: um experimento realizado com ratos, concluiu aqueles que se alimentaram com milho modificado geneticamente foram menos férteis em comparação com aqueles que comeram milho natural.

– Outros riscos para a saúde: “suspeita-se” que estes alimentos podem influenciar na aparição de certas doenças, como o câncer.

Outros riscos relacionados aos organismos transgênicos

Além dos perigos que os alimentos transgênicos geram na saúde dos seres humanos, esses produtos desencadeiam também problemas relacionados a outros setores, sendo estes:

-Riscos para o meio ambiente: A inserção de genes resistentes a agrotóxicos em certos produtos transgênicos faz com que as pragas e as ervas-daninhas (inimigos naturais) desenvolvam, com o tempo, a mesma resistência, e tornem-se difícil de eliminar;

-Riscos para agricultura: as espécies transgênicas são protegidas por patentes; o agricultor terá de pagar royalties para a empresa detentora da tecnologia. A consequência imediata é o aumento da dependência do agricultor em relação às empresas transnacionais do setor. Há também o risco de contaminação por meio de insetos ou do vento;

-Riscos para o meio ambiente: Os cultivos dos transgênicos leva ao aumento do uso de produtos tóxicos na agricultura. Estes tipos de produto afeta o produto transgênico e também as variedades tradicionais, acabando com elas e provocando uma perda irreversível para a biodiversidade.

Esperamos que nosso post tenha auxiliado seus estudos. Aproveite para curtir e compartilhar espalhando essa ideia.

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