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O edital pediu Período Pombalino? A gente entrega também!

Por Matheus De Marchi 27 nov 2018 - 5 min de leitura

O Período Pombalino não figura entre os top 5 assuntos mais pedidos em História quando falamos em concursos. Mas ele vira e meche está lá! E normalmente isso causa alguns problemas uma vez que acabamos deixando de lado esses “períodos menores”.

Aqui a gente só erra umas 9 vezes, depois nunca mais!

Vamos fazer uma breve revisão sobre quem foi o Marques de Pombal, o que foi o período pombalino e afinal, o que diabos ele mudou que vale a pena ser pedido em concursos/vestibulares.

Quem é o fulano? 

Fonte: < https://giphy.com/gifs/wtf-obama-wth-pPhyAv5t9V8djyRFJH

 Se preparem para uma revelação! O Período Pombalino é assim conhecido porque foi nele que um cara conhecido como “Marquês de Pombal” ocupou o posto de primeiro-ministro de Portugal. Logo, era ele quem mandava em tudo.

Seu nome verdadeiro, bem menos legal do que “Marquês de Pombal” era Sebastião José de Carvalho e Melo e o cara tinha algumas características que hoje se encaixariam em um lado político atual que meu sensor com certeza cortaria do texto. Ele era reformador, autoritário, intransigente e iluminista. Essas características faziam com que ele não se curvasse à Igreja e consequentemente, nenhum dos seus segmentos, como a Ordem de Jesus. Sobre o rolo com os jesuítas falaremos já já.

A Reforma Pombalina 

Fonte: < https://www.tecmundo.com.br/series/106686-game-of-thrones-voce-notou-mudanca-sequencia-abertura-serie.htm>

Vamos dar um tapa no contexto do período do início das Reformas Pombalinas. Já estávamos na segunda metade do século XVIII e a política colonial portuguesa estava focada em acumular o capital necessário para “evoluir”. Nesse contexto evoluir seria passar de um economia mercantilista para industrial.

Bem… Não rolou!

Mediante o fracasso estampado (A Inglaterra sim mostrou como se fazia), D. José I, nosso rei, nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo como primeiro ministro português.

Então vamos correr atrás do prejuízo e começar a mudanças. Elas marcam o início da Reforma Pombalina e começam com medidas econômicas:

– Altos impostos sobre os produtos importados.

– Ele fundou a Companhia dos Vinhos do Douro, monopolizando a comercialização dos vinhos em Portugal.

– Incentivou a produção agrícola e a construção naval.

– Reformou a instrução pública e fundou várias academias.

– Confiou a reorganização do Exército português ao conde de Schaumburg-Lippe, militar alemão.

– Acabou com a distinção entre cristãos-novos[1] e cristãos-velhos.

– Expulsou os jesuítas de Portugal e de seus domínios.

Para as colônias, ele modificou a organização em relação à exploração das nossas riquezas. Para isso fundou duas novas Companhias: A Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia de Comércio de Pernambuco e Paraíba. Elas financiavam e comercializavam produtos como açúcar, café, algodão (…).

Esse investimento provocou mudanças em outros setores, afinal, para comercializar era necessário uma boa rede de logística, o que incluía navios, estaleiros e todo o aparato que envolver essas coisas “de carregar” da época.

No mais, aboliu o Quinto (imposto cobrado nas Minas), mudou a capital de Salvador para o Rio de Janeiro, comprou as Capitanias que ainda pertenciam à particulares, proibiu a escravidão indígena em todo o país, e por fim, depois de chutar os jesuítas de Portugal, em 1760 também os expulsa do Brasil.

A Reforma Educacional de Pombal 

Fonte: < https://giphy.com/gifs/pokemon-pidgeotto-pidgey-Wb3frOBROJjdS>

As Reformas Pombalinas foram marcadas pelas características pessoais do Marquês. Logo em todos os aspectos elas eram lógicas e práticas. Na educação ele se movimentou no mesmo sentido.

Ela começou, claro, com a expulsão dos jesuítas das colônias.

Sigam o pensamento, é a Igreja a principal responsável pela educação (com os jesuítas com um enorme papel nesse sentido), com a saída de cena dos caras, seria o Estado quem herdaria (herdou) esse papel. E assim foi! O Estado que agora deveria suprir as necessidades educacionais do reino e das colônias.

Houve uma diferença grande no que coube às mudanças da metrópole e da colônia.

A metrópole trabalhou em torno de um sistema popular e moderno. Já a colônia trabalhou basicamente em torno de fechar os colégios jesuítas e lhes tomar seus bens (a birra era grande).

Tanto que se levarmos ao pé da letra, foram quase três décadas de diferença para as mudanças que de fato se iniciaram aqui.

Foi nomeado no Brasil um “Diretor Geral dos Estudos”. Seria o ministro da Educação, só que com um contato mais “pessoal”. Ele nomeava professores e fiscalizava toda a ação educacional na colônia.

Quais as News?

Aulas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica, que na verdade nem era novidades um vez que os jesuítas também ofereciam isso. Era mais como um acréscimo oficial no currículo.

O Novo Sistema 

Fonte: < https://giphy.com/gifs/how-i-met-your-mother-himym-R5LoKsegSf9uM>

 No novo sistema as aulas eram isoladas com professor único por matéria. (Melhor do que hoje hein). As aulas não se “cruzavam”.

O problema é que não houve uma unidade no ensino. Se antes, pelo menos, os jesuítas mantinham um padrão, agora o novo sistema apresentava um ensino disperso com aulas que eram ministradas por professores muitas vezes mal preparados e que seguiam de forma individual seus próprios planos de ensino.

Como toda a política nacional ela demorou a emplacar (as vezes nem emplaca). Foi só a partir do Alvará de 1759, que eu citei ali em cima, a respeito da criação do cargo de Diretor Geral dos Estudos que o governo mostra a real intenção de tirar o sistema educacional do atraso em que se encontrava.

A intenção era legal, mas caímos nos problemas citados acima. Professores mal preparados para atender um sistema novo.

Mas foram só problemas?

Claro que não!

As Reformas Pombalinas marcaram não apenas mudanças políticas e econômicas que deveriam fazer Portugal deixar seu período mercantilista para trás, como também marcou oficialmente o Estado como gestor da educação no Reino e nas colônias….

A partir daí, sabemos o que virou!

=D

Têm dúvidas ou comentários sobre esse período? Deixem aqui embaixo que ficaremos felizes em responder.

Nós lemos!

 

Referências

 http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/periodo_pombalino_intro.html
 Como eram chamadas os judeus ou muçulmanos convertidos ao cristianismo.
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